Com preço do tomate nas ‘alturas’, hortifrutis enfrentam escassez em Nova Andradina

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Quatro dias depois, a reportagem do Nova News voltou aos supermercados para verificar de perto os efeitos da crise de desabastecimento de alimentos provocada pela greve nacional dos caminhoneiros. O cenário é ainda pior com praticamente nenhum alimento nas gôndolas das sessões de hortifrugranjeiros.

 

De causar espanto em qualquer consumidor, um supermercado de Nova Andradina chegou a vender o quilo do tomate a R$ 15,90, quatro vezes maior que o valor convencional que antes podia ser encontrado na média de R$ 3,98.

 

Como se não bastasse a alta do tomate a ‘preço de ouro’, os nova-andradinenses vivem dias de incerteza sem saber quando ocorrerão novos abastecimentos. O gerente de um supermercado ouvido pela reportagem expôs que a última remessa de frutas e legumes chegou na terça-feira passada.

 

Apenas algumas hortaliças como verduras e cheiro verde são encontrados nas prateleiras, além ainda de alguns poucos alimentos que estão com os dias contados por serem perecíveis se não consumidos em um curto espaço de tempo.

 

Assim como acontece com as hortaliças que podem encontradas pelo fato de serem produzidas por produtores do município e da região, o mesmo não acontece com outros alimentos da agricultura familiar. Até no mesmo no Centro de Comercialização da Agricultura, localizado ao lado do camelódromo, quase nada pode ser encontrado.

 

Normalização demora a acontecer

 

Uma informação que passou a circular hoje no país é que a normalização do abastecimento dos supermercados ainda poderia levar de 5 a 10 dias mesmo com o desbloqueio de estradas, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em nota, a entidade informou que ainda não estimou as perdas e prejuízos com a paralisação de caminhoneiros. Como a maioria dos supermercados trabalha com estoque médio de não perecíveis, a falta no abastecimento está concentrada nos perecíveis.

 

Para o gerente de Nova Andradina, a preocupação a partir da normalização é com a alta que os alimentos podem ter mesmo após o fim da paralisação. “Como a Ceasa está com escassez de alimentos e os produtores amargam prejuízos, a tendência é de hortifrutis mais caros.

 

Fonte: Nova News


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