A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) esteve reunida ontem (9) com o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), relator da comissão especial que analisa Medida Provisória 881, batizada de MP da Liberdade Econômica, e com o Presidente da Frente Parlamentar do Comércio, Serviços e Empreendedorismo (FCS), Deputado Efraim Filho (DEM-PB), para falar sobre a proposta em tramitação no Congresso Nacional.
O parecer pode ser votado nesta quinta-feira (11) na comissão especial e, se aprovado, seguirá para o plenário da Câmara. A votação no plenário, no entanto, só deve acontecer no segundo semestre. Depois disso, o MP seguirá para apreciação no plenário do Senado.
Goergen afirmou que construiu um texto que permite a aprovação do relatório. "É um texto bem mais aprimorado que o original", diz o deputado, para quem o ambiente geral da Câmara é de aprovação da medida. "A casa sabe da importância dessa MP e está esperando apenas os ajustes finais da redação".
Esses ajustes foram discutidos na liderança do DEM, com a presença de representantes de entidades associadas a União Nacional das Entidades de Comércio e Serviços (Unecs), Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Associação Brasileira de Atacatistas e Distribuidores (Abad), Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce) e Associação Nacional de Materiais para Construção (Anamaco).
Para o presidente da CNDL, José Cesar da Costa, "a MP 881 será o primeiro passo para acelerar a desburocratização no país, o que vai promover melhorias no ambiente de negócios e contribuir para a retomada da atividade econômica e geração de empregos".
O deputado Goergen concorda e lembra que dados enviados pela Secretaria de Política Econômica mostram que a perspectiva de geração de empregos depois da aprovação da medida é real. "Os técnicos garantem que nos próximos 10 anos, somente em razão das mudanças propostas pela MP, poderemos gerar quase 4 milhões de empregos. Esse é o maior trunfo para a aprovação do texto".
Fonte: Assessoria de Comunicação da CNDL