No período foram abertas 61 novas lojas, sendo a maior parte delas de proximidade, com a bandeira Minuto Pão de Açúcar
Os resultados do Grupo Pão de Açúcar, apresentados nesta quinta-feira, 22, referentes ao quatro trimestre de 2023 mostram que a empresa segue no caminho certo.
Segundo a companhia, a melhora no resultado da empresa reflete o processo de ”tornaround” que o grupo colocou em ação a partir de fevereiro de 2022. “O ano de 2024 deve ser um período de aceleração dos ganhos verificados em 2023”, declarou Marcelo Pimentel, CEO do GPA, durante teleconferência com analistas e imprensa.
O resultado trouxe avanços em termos de rentabilidade e pode indicar tendências positivas para os próximos trimestres. “A ideia é ser fiel ao plano iniciado em 2022 e levar isso a 2024. O ano de 2023 foi início de colher resultados, mas temos que continuar porque não chegamos ao potencial que queremos chegar”, disse Pimentel.
A empresa superou desafios importantes, como a finalização da transição do extinto modelo de hipermercados. Foi realizado um forte trabalho com foco em rentabilidade, com a redução de despesas e de quebra. Além disso, ela conduziu um grande projeto de gestão de categorias, com o foco em colocar o produto certo na loja correta, chegando a um nível de disponibilidade do produto de 95%, benchmark para o varejo brasileiro.
Novas diretrizes para a sua atuação multicanal, transformando a loja física em um hub de distribuição de produtos, o retorno da expansão orgânica de lojas, o saneamento e a definição de metas únicas para toda a companhia, foram outras medidas adotadas. “Assim, todos juntos, trabalhamos em uma única direção, para alcançar um único resultado”, comentou o CEO.
A empresa registrou, no 4T23, um acréscimo de 0,3 p.p. em relação ao 4T22, segundo dados da Nielsen no mercado de autosserviço – o quinto trimestre consecutivo de avanço.
“Podemos celebrar o 4T23 também pela melhora de nossos indicadores de rentabilidade. Além do trabalho de controle de custos e despesas, redução de quebras e a adoção do Orçamento Base Zero, o sucesso do processo de venda de ativos não core foi fundamental para melhorar a estrutura de capital da companhia. O EBITDA ajustado, totalizou R$ 404 milhões, com margem de 7,7%, uma evolução de 1,8 p.p. vs. o ano anterior. Os indicadores financeiros demonstram que demos importantes passos em direção a um negócio cada vez mais saudável e com resultados consistentes e sustentáveis. Ainda, com a decisão de vendermos o restante de nossas ações no Éxito e a participação que detínhamos no capital da Cnova, voltamos a ser uma empresa 100% brasileira, focada no mercado alimentar nacional, muito mais preparada para continuar crescendo”, finalizou, Marcelo Pimentel.
Redação SuperHiper