Mesmo enfrentando dificuldades, o setor supermercadista gaúcho cresceu 6,1% em 2011, de acordo com o Ranking Agas, levantamento realizado entre janeiro e março e apresentado ontem pelo presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antonio Cesa Longo.
Citando tributos como os de energia elétrica e telefonia, e problemas de logística envolvendo as tarifas dos pedágios, bem como a falta de controle das transportadoras na violação dos produtos que abastecem os estabelecimentos como principais obstáculos para um melhor desempenho dos supermercados, Longo afirmou que uma das molas propulsoras do crescimento das empresas foi o aumento das vendas em datas festivas. Exemplo disso é o resultado da comercialização de ovos de Páscoa, iniciada em março, e que já atingiu 20% dos produtos disponibilizados nas gôndolas para o período.
Também a diminuição do trabalho informal, a redução do desemprego, a diversificação do mix de produtos e o ingresso de 300 mil pessoas das classes D e E para a classe C no ano passado ajudaram a melhorar o desempenho de vendas dos supermercados gaúchos. “Nosso grande desafio é manter este crescimento - cuja taxa em valores nominais fica em 12,61% -, apesar das dificuldades que temos”, diz Longo. Ele afirma que a oportunidade de compra entre os consumidores de classe C contribui também para a ampliação da variedade de produtos e preços, e consequentemente na melhoria de desempenho do setor.
Neste ano, os supermercadistas pretendem continuar injetando recursos em reformas e ampliações. “Pelo menos 44,4% dos empresários irão investir em melhorias dos estabelecimentos”, garante, frisando que esta iniciativa deverá predominar entre as empresas de pequeno e médio porte, sendo este último o segmento que obteve o melhor desempenho no ano que passou.
Evento na Capital irá destacar as empresas com melhor desempenho
Os destaques da pesquisa Ranking Agas 2011 serão premiados pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), em jantar marcado para o dia 11 de abril, durante cerimônia no Hotel Deville, em Porto Alegre.
De acordo com estimativa da entidade, as 207 empresas participantes do levantamento - oriundas de 121 municípios do Estado - correspondem a 80,9% do faturamento do segmento supermercadista gaúcho, tendo acumulado faturamento bruto total de R$ 13,9 bilhões.
No total, o setor fatura R$ 17, 2 bilhões em todo o Rio Grande do Sul, representando 6,31% do PIB estadual estimado pela Fundação de Economia e Estatística (FEE), que foi de R$ 273,8 bilhões. Em 2010, a participação do setor no PIB gaúcho havia sido menor, da ordem de 6,27%.
Pelo ranking, os três primeiros colocados em faturamento no ano passado foram Walmart Brasil-RS (R$ 4,5 bilhões estimados), Grupo Zaffari (R$ 2,9 bilhões, incluindo operação de São Paulo) e Supper Rissul (R$ 651 milhões). O Carrefour não informa a movimentação financiera regional.
Mesmo enfrentando dificuldades, o setor supermercadista gaúcho cresceu 6,1% em 2011, de acordo com o Ranking Agas, levantamento realizado entre janeiro e março e apresentado ontem pelo presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antonio Cesa Longo.
Citando tributos como os de energia elétrica e telefonia, e problemas de logística envolvendo as tarifas dos pedágios, bem como a falta de controle das transportadoras na violação dos produtos que abastecem os estabelecimentos como principais obstáculos para um melhor desempenho dos supermercados, Longo afirmou que uma das molas propulsoras do crescimento das empresas foi o aumento das vendas em datas festivas. Exemplo disso é o resultado da comercialização de ovos de Páscoa, iniciada em março, e que já atingiu 20% dos produtos disponibilizados nas gôndolas para o período.
Também a diminuição do trabalho informal, a redução do desemprego, a diversificação do mix de produtos e o ingresso de 300 mil pessoas das classes D e E para a classe C no ano passado ajudaram a melhorar o desempenho de vendas dos supermercados gaúchos. “Nosso grande desafio é manter este crescimento - cuja taxa em valores nominais fica em 12,61% -, apesar das dificuldades que temos”, diz Longo. Ele afirma que a oportunidade de compra entre os consumidores de classe C contribui também para a ampliação da variedade de produtos e preços, e consequentemente na melhoria de desempenho do setor.
Neste ano, os supermercadistas pretendem continuar injetando recursos em reformas e ampliações. “Pelo menos 44,4% dos empresários irão investir em melhorias dos estabelecimentos”, garante, frisando que esta iniciativa deverá predominar entre as empresas de pequeno e médio porte, sendo este último o segmento que obteve o melhor desempenho no ano que passou.
Evento na Capital irá destacar as empresas com melhor desempenho
Os destaques da pesquisa Ranking Agas 2011 serão premiados pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), em jantar marcado para o dia 11 de abril, durante cerimônia no Hotel Deville, em Porto Alegre.
De acordo com estimativa da entidade, as 207 empresas participantes do levantamento - oriundas de 121 municípios do Estado - correspondem a 80,9% do faturamento do segmento supermercadista gaúcho, tendo acumulado faturamento bruto total de R$ 13,9 bilhões.
No total, o setor fatura R$ 17, 2 bilhões em todo o Rio Grande do Sul, representando 6,31% do PIB estadual estimado pela Fundação de Economia e Estatística (FEE), que foi de R$ 273,8 bilhões. Em 2010, a participação do setor no PIB gaúcho havia sido menor, da ordem de 6,27%.
Pelo ranking, os três primeiros colocados em faturamento no ano passado foram Walmart Brasil-RS (R$ 4,5 bilhões estimados), Grupo Zaffari (R$ 2,9 bilhões, incluindo operação de São Paulo) e Supper Rissul (R$ 651 milhões). O Carrefour não informa a movimentação financiera regional.
Veículo: Jornal do Comércio - RS