Em Belo Horizonte, os produtos subiram até 7% em relação ao ano passado. Variação de preços, dependendo do ponto de venda, pode ser muito grande
Procurar o supermercado mais barato na hora de fazer compras pode render uma economia de até R$ 1,4 mil em um ano em Belo Horizonte, segundo pesquisa feita pela Proteste Associação de Consumidores. É o que aponta o décimo levantamento anual de preços dos supermercados brasileiros realizado em 19 cidades brasileiras.
O ganho de até R$ 1.431,10 é possível se o consumidor comprar os produtos de uma cesta mais completa com 104 itens, no Supermercado BH da Rua Padre Eustáquio, 2.763, ao invés do Super Nosso da Rua André Cavalcanti, 237, no Gutierrez, durante todo o ano.
Considerando uma cesta com 90 itens de marcas mais baratas, a economia anual é um pouco menor R$ 1,429,64 mil, se o consumidor optar pelo Supermercado BH, da Rua Padre Eustáquio, 2.763, ao invés do Verdemar da Avenida Olegário Maciel, 1.600.
De acordo com a Proteste, na capital mineira, os preços dos supermercados subiram 7% em relação ao ano anterior para a cesta completa e ficaram 6% mais caros no caso da cesta com produtos sem marca definida, com 90 itens. O levantamento também apontou que em média, o consumidor desembolsou R$ 390,11 na compra dos 104 produtos da cesta composta de produtos de marcas líderes. E no Rio Grande do Norte, onde foi encontrado o preço mais baixo, o consumidor precisou de R$ 369,13 para adquirir esta cesta.
Atravessar a rua pode render economia
Segundo a Proteste, o levantamento mostra que pesquisar antes de fazer a compra do mês é fundamental. A variação de preços, dependendo do ponto de venda, pode ser muito grande, até em supermercados de uma mesma rede. Para a associação, vale a pena atravessar a rua e conferir o preço em outro local antes de fazer as compras, pois a diferença pode ser grande. No caso de Belo Horizonte, por exemplo, foi constatado que a compra sai 11% mais barata se for adquirida no Supermercado BH da Avenida Portugal, 3.253, ao invés do Super Nosso, situado na mesma avenida, no 2.481.
Também foi constatada diferença de 160% para o frasco de água sanitária Santa Clara Q’Boa. O produto foi encontrado por R$ 2,68 em um local, e por R$ 6,98 em outro mercado. E o pacote de 1 quilo de alho comum custava R$ 6,98 num local e R$ 17,90 em outro mercado, uma diferença de 156%.
Veículo: Estado de Minas