O Índice de Preços dos Supermercados (IPS), calculado pela Apas/Fipe, teve alta de 0,80% em maio alta de 0,80%. No acumulado de janeiro a maio, houve elevação de 6,15%. Em 12 meses a alta nos preços dos supermercados atingiu 13,39%. A elevação nos preços dos alimentos ainda está em patamar elevado em decorrência dos custos de produção que vêm aumentando ao longo dos meses e de fatores climáticos que também têm afetado a disponibilidade e oferta.
Os produtos in natura registraram alta de 2,60%. As frutas subiram 1,53% e os itens mais caros foram o limão (61,76%) e o maracujá (29,88%). Os tubérculos tiveram um aumento de 14,08%, com batata (27,21%) e cebola (8,53%) como destaques. Em 12 meses, a elevação atingiu 25,13%.
O contabilista Antonio Agrelli conta que a melhor forma para economizar é pesquisar em mais de um mercado, dando preferência pelos atacarejos, que costumam ter o melhor preço. “Mesmo com produtos com diferenças significativas, não consigo abrir mão de algumas marcas, como de sabão em pó e amaciante”. E, apesar da alta do feijão Agrelli não chegou a cogitar a ideia de trocar o carioca pelo preto, por uma questão de costume. A alternativa for pegar uma marca mais barata, que saiu por R$ 9,99 o pacote de um quilo.
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Observação: Diferentemente do que foi informado na coluna Economize desta sexta-feira, dia 17, o preço do litro de leite Ninho vendido no Carrefour do Riopreto Shopping é R$ 4,09.
Restituição do Imposto de Renda
O dinheiro do primeiro lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2016 já foi creditado na conta, mas e aí, o que fazer com essa grana? De acordo com o educador financeiro Reinaldo Domingos, por ser um dinheiro extra, é comum que as pessoas o utilizem de forma desordenada, apesar para consumo. “A primeira preocupação deve ser com as dívidas. Quem estiver com financiamentos ou dívidas no cheque especial ou no cartão de crédito, deve estabelecer uma estratégia para eliminar o problema. Essas dívidas devem ser as primeiras a serem combatidas, já que as taxas de juros são mais altas do que a lucratividade de qualquer aplicação segura”.
Para os contribuintes que não têm dívidas, segundo Domingos, o ideal é investir o dinheiro, mas é importante que o investimento esteja atrelado aos objetivos das famílias, caso contrário, o retorno poderá não ser tão interessante.
Segundo ele, por mais que os números mostrem um tipo de investimento como vantajoso, vários fatores devem ser avaliados antes dessa decisão, dentre os quais estão o comportamento do mercado, que pode mudar de rumo com o passar dos anos e, principalmente, os sonhos e objetivos que se quer atingir com o dinheiro.
Veículo: Diário da Região