Nem todos os vovôs e vovós fazem parte do grupo de risco. Alguns estão longe do estereótipo de aposentados com cabelos brancos, jeito frágil e tempo de sobra. São adultos jovens, ainda longe da aposentadoria e que trabalham durante a pandemia, em serviços essenciais. Com o Dia dos Avós chegando, os colaboradores do supermercado Prezunic destacam a importância de já terem netos, e falam como estão "matando a saudade" em momentos de isolamento social.
Atendente de caixa, Luciana Pereira se enquadra no time das avós mais novas, com 43 anos e dois netos: Brayan, 1 ano, e Dafne, 3. Durante a quarentena, ela só os visitou uma vez, numa das folgas do trabalho. A vovó tem certeza de que essa fase vai passar e que ainda haverá muitas oportunidades para curtir os pequenos. "Na única vez que os visitei durante esse período, foi bem rápido. Fui toda paramentada e mantive a distância", garante Luciana. "A gente se fala muito por videochamadas. Minha neta, com 3 anos, já me manda áudios. Essas crianças parecem que nasceram sabendo mexer em celular".
Já a chegada de Miguel foi em plena pandemia, fazendo a alegria do vovô Silênio Rodrigues. Aos 50 anos, o gerente de loja do Prezunic celebra os 3 meses do neto e o fato de ser um avô ainda jovem e ativo. "É uma oportunidade que papai do Céu me deu. Acho que o melhor de ser avô jovem é ter energia e saúde para aproveitar essa fase e as outras que virão. Quando isso tudo passar, vou poder rolar, correr, pular e engatinhar com meu neto. Isso é maravilhoso", diz Rodrigues. Durante a pandemia, o gerente toma todos os cuidados para, eventualmente, ver o pequeno Miguel mais de perto. "Primeiro, vou em casa, tomo banho, troco de roupa, me higienizo, coloco a máscara e me certifico de que está tudo bem. Só então, faço uma visita rápida", afirma o vovô.
Vovó há 10 anos, Jaqueline Diógenes já trabalhava no Prezunic quando sua neta, Jaqueline, nasceu. Aos 55 anos, e o dia a dia no supermercado fazem dela uma avó moderna, com pouco tempo disponível, mas muito ativa. Porém, o jeito de mãe fica só na aparência. "Até nos primeiros momentos, quando ainda morava com a minha neta, sempre agi com pensamento de avó, e não de mãe, sabendo que cabe aos pais a principal responsabilidade em relação à criação. Isso é muito importante para que os papéis sejam exercidos como devem ser", afirma Jaqueline, que, assim como os outros colegas, também carrega no celular as fotos da netinha para amenizar a saudade, que, especialmente nesta época, bate forte.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Prezunic