O Carrefour está testando uma nova tecnologia para medição de temperatura dos clientes. É a câmera térmica, que identifica se a pessoa está com febre ou não. Hoje, a medição é feita por um funcionário na entrada das lojas. Inovações como essa ajudaram o Carrefour a se tornar a primeira varejista do país a obter o selo internacional My Care, que atesta a eficiência e segurança das medidas adotadas para a proteção de seus clientes e colaboradores contra o coronavírus.
Dentre as vantagens, a câmera evita a proximidade do cliente com um funcionário, além de agilizar o processo de entrada na loja. Hoje, as pessoas aguardam em fila para aferir a temperatura. Com a câmera, não há formação de fila.
Medidas
Uma das últimas novidades foi a cabine de raio ultravioleta que foi instalada em todas as unidades. O grupo instalou painéis de acrílico nos setores de atendimento, sinalizou o distanciamento com marcações no chão, instalou dispensers de álcool em gel dentro das lojas e colocou braçadeiras para abertura das geladeiras e freezers.
“Fomos os primeiros a comprar e distribuir máscaras para todos os funcionários, mesmo antes do uso se tornar obrigatório”, diz diretor de segurança do Carrefour Brasil, Elizeu Lucena.
Segundo ele, o fato de o Carrefour pertencer a um grupo global ajudou a sair na frente na adoção dessas medidas de segurança. “Quando a doença estourou por aqui, já tínhamos a experiência de como tinha sido na Europa e do que eles fizeram por lá. Isso nos deu mais agilidade”, conta.
Desafios
Segundo Lucena, existe um clima de relaxamento nas medidas de adoção das medidas de prevenção. “Se você andar por outros supermercados, verá que já falta álcool em gel, que não tem gente medindo sua temperatura.”
No Carrefour, segundo ele, esse relaxamento não vai acontecer. “Implantamos várias medidas de segurança. O desafio é manter tudo isso de pé, mesmo com esse clima externo de relaxamento.”
O cliente pode se recusar a medir a temperatura? Sim. Lucena diz que não há nada que obrigue a pessoa a aferir a temperatura antes de entrar nos estabelecimentos. Nessas horas é preciso contar com o bom senso da coletividade.
Segundo ele, obrigatório mesmo é o uso da máscara. “Existe lei para isso e sem máscara ninguém entra.”
Fonte: Newtrade