A gestora suíça de private equity Partners Group, dona de 100% das ações das redes Hortifruti e Natural da Terra, abriu conversas com bancos de investimento para iniciar o processo de venda parcial ou total da companhia brasileira, apurou o Valor. A gestora já se reuniu com bancos credores, mas estreitou negociação com J.P.Morgan, Credit Suisse e BTG Pactual, conforme três fontes. A instituição financeira líder, que deve ser definida na próxima semana, vai assessorar a companhia num processo de “dual track”.
Com mais de 50 lojas, o grupo se define como o maior varejista de hortifrutigranjeiros do país. O fundo não está correndo contra o tempo. O plano principal da Partners é uma abertura de capital da varejista em junho do ano que vem, quando faria sua saída parcial e já mostraria os números do primeiro trimestre, mas o fundo também já vai abrir negociações com interessados estratégicos (redes físicas e empresas de comércio eletrônico), disseram as fontes. “O entendimento hoje é que uma transação privada não ofereceria um ‘valuation’ melhor que o mercado de capitais, mas o fundo está aberto a propostas”, disse uma das pessoas com conhecimento do assunto.
Esse processo será tocado com um novo presidente do conselho de administração do grupo Hortifruti, que deve ser anunciado nos próximas meses, como parte do plano de rotação de cadeiras estabelecido pelo dono.
Um dos apelos da companhia para investidores, disse uma fonte, é o avanço digital da empresa. Entre 20% e 25% do faturamento do grupo vem das vendas on-line, de uma receita líquida anual total da ordem de R$ 2 bilhões. O grupo desenvolveu uma logística para entrega de perecíveis em uma a duas horas durante a pandemia, quando concorrentes aceitavam pedidos para 24 horas.
O private equity também revitalizou a rede Natural da Terra, que tinha estacionado em performance e registrou crescimento em vendas mesmas lojas nos últimos três anos. O Partners Group entrou no capital da Hortifruti no fim de 2015, quando comprou uma participação de 40% na rede. A varejista tinha acabado de fechar a compra da Natural da Terra, entrando no mercado paulistano. Dois anos depois, os suíços adquiriram dos fundadores da Hortifruti a totalidade das ações.
A companhia tem origem em 1989, unindo os conceitos de feira e supermercado, numa espécie de sacolão premium. A primeira loja foi aberta em Colatina, no interior do Espírito Santo, e atualmente, a marca tem unidades também nos Estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, e em São Paulo com a bandeira Natural da Terra.
Concorrente direta do Grupo Hortifruti, o grupo Fartura, dono da rede Oba, já fez pedido de registro de IPO na Comissão de Valores Mobiliários e vai tentar emplacar sua oferta inicial no próximo mês. Concorre pelo bolso do investidor com outras varejistas que também atuam na área de alimentos – o Grupo BIG (ex-Walmart Brasil) já fez pedido de listagem e vai tentar uma oferta de grande porte, na sequência do IPO feito pelo supermercadista maranhense Grupo Mateus.
A gestora suíça de private equity Partners Group, dona de 100% das ações das redes Hortifruti e Natural da Terra, abriu conversas com bancos de investimento para iniciar o processo de venda parcial ou total da companhia brasileira, apurou o Valor. A gestora já se reuniu com bancos credores, mas estreitou negociação com J.P.Morgan, Credit Suisse e BTG Pactual, conforme três fontes. A instituição financeira líder, que deve ser definida na próxima semana, vai assessorar a companhia num processo de “dual track”.
Com mais de 50 lojas, o grupo se define como o maior varejista de hortifrutigranjeiros do país. O fundo não está correndo contra o tempo. O plano principal da Partners é uma abertura de capital da varejista em junho do ano que vem, quando faria sua saída parcial e já mostraria os números do primeiro trimestre, mas o fundo também já vai abrir negociações com interessados estratégicos (redes físicas e empresas de comércio eletrônico), disseram as fontes. “O entendimento hoje é que uma transação privada não ofereceria um ‘valuation’ melhor que o mercado de capitais, mas o fundo está aberto a propostas”, disse uma das pessoas com conhecimento do assunto.
Esse processo será tocado com um novo presidente do conselho de administração do grupo Hortifruti, que deve ser anunciado nos próximas meses, como parte do plano de rotação de cadeiras estabelecido pelo dono.
Um dos apelos da companhia para investidores, disse uma fonte, é o avanço digital da empresa. Entre 20% e 25% do faturamento do grupo vem das vendas on-line, de uma receita líquida anual total da ordem de R$ 2 bilhões. O grupo desenvolveu uma logística para entrega de perecíveis em uma a duas horas durante a pandemia, quando concorrentes aceitavam pedidos para 24 horas.
O private equity também revitalizou a rede Natural da Terra, que tinha estacionado em performance e registrou crescimento em vendas mesmas lojas nos últimos três anos. O Partners Group entrou no capital da Hortifruti no fim de 2015, quando comprou uma participação de 40% na rede. A varejista tinha acabado de fechar a compra da Natural da Terra, entrando no mercado paulistano. Dois anos depois, os suíços adquiriram dos fundadores da Hortifruti a totalidade das ações.
A companhia tem origem em 1989, unindo os conceitos de feira e supermercado, numa espécie de sacolão premium. A primeira loja foi aberta em Colatina, no interior do Espírito Santo, e atualmente, a marca tem unidades também nos Estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, e em São Paulo com a bandeira Natural da Terra.
Concorrente direta do Grupo Hortifruti, o grupo Fartura, dono da rede Oba, já fez pedido de registro de IPO na Comissão de Valores Mobiliários e vai tentar emplacar sua oferta inicial no próximo mês. Concorre pelo bolso do investidor com outras varejistas que também atuam na área de alimentos – o Grupo BIG (ex-Walmart Brasil) já fez pedido de listagem e vai tentar uma oferta de grande porte, na sequência do IPO feito pelo supermercadista maranhense Grupo Mateus.
Fonte: Newtrade