A lei que proíbe o uso de sacolas plásticas em São Paulo e, por tabela, em cidades, como Suzano, cada vez mais gera polêmica.
A pergunta é: Usar ou não usar as sacolas plásticas nos supermercados. Eis a questão!
Números divulgados recentemente mostram que aproximadamente 12 bilhões de sacolas plásticas são distribuídas todo ano no Brasil segundo estimativa da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS). No mundo, a cifra pode se aproximar de 1 trilhão.
Apesar das feições inocentes, são saquinhos que até podem ser reutilizados para fins como a acomodação de lixo doméstico, mas que, depois, se transformam em um dos materiais mais poluentes de rios e mananciais. Assim, pelo menos, defendem os ambientalistas.
Uma reportagem recente da Revista Carta Capital diz que tidas por muitas organizações como grandes vilãs do meio ambiente e estandartes da cultura de consumo irresponsável, elas já foram alvo de uma campanha do governo federal, lançado em 2009, que evitou o consumo de 5 bilhões de unidades. Para desestimular o uso, em países como a China e a Irlanda é preciso pagar pela sacola.
Uma pesquisa recente, divulgada em Minas Gerais, Estado onde também se discute a lei, idealizada pela coordenadora do Departamento de Economia de Sistemas da Fecomércio MG, Silvânia de Araújo, apresentou a opinião de 400 consumidores e 300 empresas do comércio varejista.
A sondagem mostra uma predominância entre aqueles que consideram a lei 9529 positiva. De acordo com a pesquisa, 46,8% consideram a lei boa ou muito boa, enquanto 36,2% consideram a lei ruim ou muito ruim. 17% dos entrevistados se mostraram indiferentes.
Entre os que avaliam a lei como boa ou muito boa, 83,8% responderam que a lei ajuda a mudar a consciência da sociedade quanto ao meio ambiente. 12,7% acham que as sacolas convencionais poluem muito e 4% acham que a lei evita uma grande quantidade de sacolas em casa.
Essa realmente é a hora de se discutir a lei e pesar pós e contra para que ninguém seja prejudicado.
Veículo: Diário de Suzano SP
