Hoje o dia é da árvore, mas as sacolas e o meio ambiente é que são alvo de ação. A Cooper faz hoje, nas sete filiais, o Dia Sem Sacola Plástica. Durante todo o dia os funcionários vão incentivar os clientes a usar caixas de papelão e ecobags – aquelas bolsas reforçadas que são reutilizáveis – para levar as compras para casa. Quem tem sacolas sobrando em casa também pode levar para o mercado e usá-las mais uma vez. Parece inofensivo embalar as compras em meia dúzia de sacolinhas, mas de uma e uma, forma-se uma montanha de plástico. Em seis meses, juntas, as unidades da Cooper distribuíram 12,6 milhões (sim, milhões) de sacolas plásticas.
Há algum tempo as sacolas plásticas são tratadas como vilãs. No começo do ano, em São Paulo, capital, elas foram proibidas. Mas não durou muito e a questão virou uma queda de braço. A indústria de plástico conseguiu uma liminar para driblar a lei. Depois de um vai e vem de recursos, a decisão mais recente determina que as sacolas sejam vendidas por até R$ 0,59 e sem propaganda.
Em Blumenau, em 2009, um projeto de lei tentou proibir as sacolinhas, mas foi considerado inconstitucional. Este ano outro texto determinava que as sacolas tivessem cores diferentes para serem usadas para armazenar lixo reciclável, mas também foi arquivado.
Veículo: Jornal de Santa Catarina