A Política Nacional de Resíduos Sólidos responsabilizou os fabricantes pelo descarte do lixo eletrônico.
Atualmente, se discute a gestão compartilhada entre o fabricante, o comerciante e o usuário. As regras têm de ser implementadas em um prazo de dois anos -até 2014.
O descarte de computadores e celulares no Brasil é um problema. De acordo com dados das Nações Unidas, o país é o maior entre os emergentes -considerando inclusive China- na produção per capita de lixo de computador: 0,5 quilo por ano.
CONTAMINAÇÃO
Sem áreas de destinação adequadas, os equipamentos acabam em lixões, contaminando o ambiente."Só fazendo muita pressão é que poderemos ter uma política séria nessa área", afirmou a coordenadora do projeto na USP, Tereza Cristina de Brito Carvalho.
No Cedir (Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática) da USP chegam por mês, em média, 12 toneladas de equipamentos que passam por triagem e são recuperados ou desmontados.
Os computadores recuperados são doados a instituições para auxiliar na educação digital.
Oitocentos equipamentos já foram entregues, segundo a coordenadora do projeto. Aqueles que não têm recuperação são encaminhados para a reciclagem.
Veículo: Folha de S.Paulo