A proibição de distribuição gratuita de sacolas plásticas no Rio de Janeiro, que passou a valer para todos os estabelecimentos há seis meses, já fez com que mais de um bilhão delas deixassem de circular. Os números são da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj), que afirmou que a marca reflete uma pequena amostra do quanto ainda é possível fazer pelo meio ambiente.
Segundo a Asserj, é a maior retirada de circulação de sacolinhas no mercado brasileiro em tão pouco tempo. Isso corresponde a 25% do total disponibilizado por ano. Os supermercados estão obrigados no primeiro ano da lei a reduzir 40% da distribuição ao consumidor. A partir do segundo ano, acresce 10% até o quarto ano. Ou seja, nós precisamos, em 4 anos, reduzir a distribuição de sacolas em até 70% e nós vamos atingir essa meta.
Desde o dia 15 de janeiro, os supermercados não são mais obrigados a oferecer duas sacolas plásticas grátis. No Estado do Rio, a maioria das lojas cobra pelas sacolas. A cobrança da sacolinha plástica se mostrou o instrumento mais eficaz de redução da sua distribuição no mundo inteiro, diz Queiroz.
Em alguns supermercados, os lojistas oferecem caixas de papelões gratuitas. Outros têm sacolas retornáveis, por aproximadamente R$ 5. E há ainda uma nova geração de sacolas plásticas descartáveis com 51% de materiais renováveis, como cana de açúcar.
Fonte: Salva de Palmas