O objetivo da companhia é substituir 100% do carbono derivado dos combustíveis fósseis dos seus produtos de limpeza e lavanderia para o carbono com fontes renováveis ou recicláveis. Ao todo será investido o total de 1 bilhão de euros em pesquisas e desenvolvimento para o programa “Futuro Limpo".
O projeto faz parte da iniciativa global de inovação e sustentabilidade da Unilever, desenvolvida pela divisão de Cuidados com a Casa da companhia, para mudar radicalmente o modo como os produtos de limpeza e lavanderia mais utilizados no mundo são criados e fabricados, além das embalagens. Feito isso, a empresa tem como meta zerar a emissão líquida dos seus produtos até 2039.
Para Eduardo Campanella, vice-presidente de Cuidados com a Casa da Unilever para a América Latina, as ações de combate às mudanças climáticas não podem mais esperar. "Diariamente, 2,5 bilhões de pessoas tocam em um produto Unilever no mundo. Essa é a dimensão da nossa responsabilidade e da capilaridade que temos para liderar essa agenda de transformação. Nosso objetivo é convidar outras indústrias a virem conosco em um movimento - sem volta - rumo a uma nova economia. Uma economia que seja igualmente boa para as pessoas e para o planeta".
No Brasil, a Unilever tem procurado inovar com algumas entregas sustentáveis, alinhadas às prioridades do programa "Futuro Limpo", como por exemplo: eliminar os petroquímicos; reduzir a pegada de carbono; diminuir o consumo de água; reduzir o plástico de uso único nas embalagens; e utilizar cada vez mais ingredientes em que os consumidores confiam.
De forma geral, a companhia espera com essa iniciativa reduzir a pegada de carbono das fórmulas dos produtos em até 20%.
Compromissos assumidos recentemente:
• Zerar as emissões líquidas de carbono geradas pelos produtos, da fabricação às gôndolas, até 2039;
• Reduzir pela metade o impacto dos gases do efeito estufa, durante todo o ciclo de vida dos produtos, até 2030;
• Zerar as emissões de gases do efeito estufa das operações até 2030;
• Tornar as fórmulas dos produtos biodegradáveis até 2030;
• Alcançar uma cadeia produtiva sem desmatamento até 2023;
• Reduzir pela metade o uso de plástico virgem, ajudar a coletar e processar mais plástico do que o vendido, garantindo que todas as embalagens plásticas dos produtos sejam reutilizáveis, recicláveis e compostáveis, usando pelo menos 25% de plástico reciclado nas embalagens, até 2025.
Fonte: Super Varejo