Consumidor prefere pagar com cartão

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Pesquisa realizada pela Fecomércio mostra que 61,7% dos lojistas incentivam uso do dinheiro de plástico.


Nas compras à vista ou a prazo, o cartão de crédito continua sendo a modalidade de pagamento mais usada no varejo da Capital. Pelo menos 61,7% dos lojistas estão incentivando a utilização do "dinheiro de plástico". Entretanto, para estimular o uso do dinheiro ou mesmo o retorno do cheque, os empresários adotaram estratégia diferente neste Natal, oferecendo descontos de até 10% no valor das compras. O objetivo da medida é reduzir a despesa com as administradoras de cartões.

É o que conclui o resultado da Sondagem de Opinião Cartão de Crédito e Comércio Varejista de Belo Horizonte, referente a novembro, divulgado ontem pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio Minas). A proposta era de identificar a relação de compras no final do ano e saber qual é o instrumento mais usado na hora do pagamento.

O resultado não surpreendeu a coordenadora do Departamento de Economia da Fecomércio Minas, Silvânia de Araújo, ao constatar que "os empresários preferem o cartão com o objetivo de evitar a inadimplência, apesar das taxas cobradas pelas administradoras. Já a preferência dos consumidores pode ser atribuída à possibilidade de parcelamento sem juros".

Dos 300 lojistas da Capital que foram entrevistados, no período de 7 a 11 de novembro, 61,7% pretendem estimular as compras natalinas através de cartões de crédito. " um canal mais seguro para o empresário que transfere eventuais riscos para as administradoras. Apesar disso, os cheques ganham sobrevida nesta época, incentivados pelos lojistas que assumem o risco de inadimplência mas querem reduzir os custos com as taxas de administração do cartão", disse Silvânia. Apesar da preferência pelos "plásticos", 37,1% devem incentivar as compras à vista e 1,2% admitiram aceitar o retorno do cheque, que anda "esquecido".


Vantagens - Para os empresários, o ideal mesmo é o pagamento à vista. Para estimular essa prática, 60,5% oferecem vantagens para o uso do dinheiro ou cheque. Entre as estratégias usadas por 78,2% dos lojistas, a principal são os descontos que variam de 5% a 10%. "Ainda assim o cartão de crédito dificilmente perde a importância na vida dos negócios, principalmente, quando se sabe que os consumidores utilizam o meio para parcelamentos", disse a economista.

Outra informação que a sondagem traz é como os lojistas estão trabalhando a unificação das maquinetas, permitindo, assim, que um único equipamento aceite todas as bandeiras dos cartões. O processo começou há uma ano e meio, e para os empresários as mudanças foram positivas. De acordo com a pesquisa, 29,2% avaliam que as administradoras passaram a oferecer melhores serviços, enquanto 28,2% consideram que a concorrência no setor refletiu em taxas positivas. Para 23,1% a principal vantagem foi o acesso a maior número de bandeiras e 19,5% destacam o avanço tecnológico das maquinetas que gerou agilidade nas vendas.

A sondagem identificou ainda que, com a unificação das máquinas, o procedimento mais adotado por 44,1% dos lojistas foi concentrar as operações na bandeira que cobra as menores taxas. A negociação com as credenciadoras e a utilização de um único equipamento ficou em segundo lugar, com 43,2% dos entrevistados pela Fecomércio.

Para a economista Silvânia de Araújo, na visão do comércio de bens e serviços, a plataforma eletrônica atua como aliada em um circuito que envolve diversos atores: lojistas, sistema financeiro, adquirentes e consumidores. "Todos conseguem, em tempo real, movimentar a economia em operações multiplicadoras que fomentam a economia real por meio das vendas e garantem a inclusão social via consumo", disse.


Pesquisa realizada pela Fecomércio mostra que 61,7% dos lojistas incentivam uso do dinheiro de plástico.


Nas compras à vista ou a prazo, o cartão de crédito continua sendo a modalidade de pagamento mais usada no varejo da Capital. Pelo menos 61,7% dos lojistas estão incentivando a utilização do "dinheiro de plástico". Entretanto, para estimular o uso do dinheiro ou mesmo o retorno do cheque, os empresários adotaram estratégia diferente neste Natal, oferecendo descontos de até 10% no valor das compras. O objetivo da medida é reduzir a despesa com as administradoras de cartões.

É o que conclui o resultado da Sondagem de Opinião Cartão de Crédito e Comércio Varejista de Belo Horizonte, referente a novembro, divulgado ontem pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio Minas). A proposta era de identificar a relação de compras no final do ano e saber qual é o instrumento mais usado na hora do pagamento.

O resultado não surpreendeu a coordenadora do Departamento de Economia da Fecomércio Minas, Silvânia de Araújo, ao constatar que "os empresários preferem o cartão com o objetivo de evitar a inadimplência, apesar das taxas cobradas pelas administradoras. Já a preferência dos consumidores pode ser atribuída à possibilidade de parcelamento sem juros".

Dos 300 lojistas da Capital que foram entrevistados, no período de 7 a 11 de novembro, 61,7% pretendem estimular as compras natalinas através de cartões de crédito. " um canal mais seguro para o empresário que transfere eventuais riscos para as administradoras. Apesar disso, os cheques ganham sobrevida nesta época, incentivados pelos lojistas que assumem o risco de inadimplência mas querem reduzir os custos com as taxas de administração do cartão", disse Silvânia. Apesar da preferência pelos "plásticos", 37,1% devem incentivar as compras à vista e 1,2% admitiram aceitar o retorno do cheque, que anda "esquecido".


Vantagens - Para os empresários, o ideal mesmo é o pagamento à vista. Para estimular essa prática, 60,5% oferecem vantagens para o uso do dinheiro ou cheque. Entre as estratégias usadas por 78,2% dos lojistas, a principal são os descontos que variam de 5% a 10%. "Ainda assim o cartão de crédito dificilmente perde a importância na vida dos negócios, principalmente, quando se sabe que os consumidores utilizam o meio para parcelamentos", disse a economista.

Outra informação que a sondagem traz é como os lojistas estão trabalhando a unificação das maquinetas, permitindo, assim, que um único equipamento aceite todas as bandeiras dos cartões. O processo começou há uma ano e meio, e para os empresários as mudanças foram positivas. De acordo com a pesquisa, 29,2% avaliam que as administradoras passaram a oferecer melhores serviços, enquanto 28,2% consideram que a concorrência no setor refletiu em taxas positivas. Para 23,1% a principal vantagem foi o acesso a maior número de bandeiras e 19,5% destacam o avanço tecnológico das maquinetas que gerou agilidade nas vendas.

A sondagem identificou ainda que, com a unificação das máquinas, o procedimento mais adotado por 44,1% dos lojistas foi concentrar as operações na bandeira que cobra as menores taxas. A negociação com as credenciadoras e a utilização de um único equipamento ficou em segundo lugar, com 43,2% dos entrevistados pela Fecomércio.

Para a economista Silvânia de Araújo, na visão do comércio de bens e serviços, a plataforma eletrônica atua como aliada em um circuito que envolve diversos atores: lojistas, sistema financeiro, adquirentes e consumidores. "Todos conseguem, em tempo real, movimentar a economia em operações multiplicadoras que fomentam a economia real por meio das vendas e garantem a inclusão social via consumo", disse.



Veículo: Diário do Comércio - MG


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