E-commerce x M-commerce: conheça as ferramentas que estão revolucionando o mercado

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Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, o Brasil cresceu 16% em relação a 2018 no setor do e-commerce, e a popularização das tecnologias 3G e 4G devem fazer esses números aumentarem ainda mais, de agora em diante.

 

Estima-se que 70% de todo o tráfego online do mundo já seja derivado de dados móveis, e isso fez com que muitas empresas investissem em aplicativos que possibilitam a navegação e aquisição de produtos através do celular.

 

Grandes nomes do varejo, como Mercado Livre, Amazon, AliExpress, Wish, Buscapé e  OLX já têm suas versões disponíveis na Google Play e App Store, e estão entre as mais relevantes da categoria “Compras”.

 

E-commerce vs M-commerce

 

De acordo com dados do Webshoppers, em janeiro deste ano, 42,8% das compras foram feitas através de aplicativos de compras. A ramificação entre m-commerce e e-commerce foi necessária devido ao enorme impacto que o mobile tem nas vendas.

 

O estudo aponta que a projeção é que o ano termine com um total de 87 mil lojas online registradas em todo o país, com faturamento de R$ 61,2 bilhões, sendo 29% desse rendimento vindo de microempresas virtuais.

 

As categorias mais populares no ramo de m-commerce no Brasil são Eletrodomésticos, seguida de Celulares e Telefonia. Mas outras categorias se destacam como as de maior crescimento recente:

 

• Perfumaria e cosméticos (51%)

• Saúde (51%)

• Informática (27%)

• Alimentos & Bebidas (23%)

• Casa e decoração (16%)

• Moda & Acessórios (6%)

• Esporte & Lazer (10%)

 

Dinheiro, tempo e energia

 

Através de análises avançadas de compra online, em 14 países, a Kantar IBOPE Media – líder global de pesquisa de mercado – determinou que o comportamento do consumidor está baseado em três pilares principais: tempo, dinheiro e energia, mostrando que as boas taxas de conversão e retenção não se fazem apenas por excelentes descontos, mas por um mix desses três fatores.

 

Oferecer bons preços em uma plataforma intuitiva, clara, fácil e até mesmo prazerosa de usar, maximiza as experiências positivas e aumenta o potencial de compra dos usuários – inclusive dos brasileiros.

 

Mercado global

 

Fora do país, as previsões indicam que a receita mundial do varejo online chegará a US$ 6,54 trilhões em 2022, de acordo com a Statista. Isso significa que a concorrência irá aumentar muito rápido. Para estar à frente no negócio, é preciso investir não somente em boa propaganda, mas em outros tipos de recursos que facilitam e tornam todo o processo de compra mais fácil e atraente.

 

Separamos aqui as ferramentas de e-commerce e m-commerce que estão quentes em 2019:

 

Jivochat

 

A maior plataforma de atendimento de chat, telefonia e callback do Brasil, com clientes de nome, como Nissan, Claro, Track & Field e Leaf. Através a Jivo, é possível interagir com os clientes de uma loja através de redes sociais e ligações, e permite que haja diálogo entre a marca e os consumidores na área de críticas e reclamações.

 

Também faz uma leitura da navegação do cliente (localização geográfica, páginas que acessou etc). Está disponível não apenas para computadores, mas também para dispositivos móveis, facilitando o processo para trabalho remoto.

 

Canva

 

Design para quem não é designer. O Canva, unicórnio australiano de design gráfico, não é, diretamente, uma ferramenta de Ecommerce, mas é muito utilizada na área para a criação de designs gratuitos para seus sites https://www.canva.com/pt_br/. Há uma infinidade de flyers, panfletos, imagens de banco, banners, logos, animações, infográficos e peças para redes sociais, com textos e imagens personalizáveis.

 

Para utilizar o Canva não é necessário ter experiência prévia com softwares de edição de imagem, e este é o motivo da sua grande popularidade. A ferramenta já tem mais de 10 milhões de usuários em todo o mundo, criando cerca de 800 designs diferentes por minuto.

Wishtech

 

A plataforma de e-commerce mais nova do mercado, baseada no Magento 2, sistema que usa PHP e MySQL de modo aberto e modular. A ferramenta promete que o momento do checkout, que é decisivo—e muitas vezes fatal—para o fechamento da compra, seja finalizado com maior índice de sucesso pelos consumidores.

 

Ela gera relatórios e ajuda a otimizar as taxas de conversão. Entre os cases de sucesso da empresa, estão a Closet Care, o maior brechó virtual de luxo do Brasil, que teve um salto de conversão de 0,4% para 2,7%.

 

Wix

 

Conhecido pelo marketing intenso no YouTube, o Wix continua relevante no mercado e trazendo atualizações constantes para manter o valor de sua plataforma. O produto oferece muitas possibilidades para quem não tem qualquer experiência na criação de lojas online, através da ferramenta WixStores. Lá, é possível montar e gerenciar lojas que são elaboradas, também, para dispositivos móveis. A Wix promete não cobrar comissão em cima das vendas efetuadas nos negócios de seus clientes.

 

NuvemShop

 

Esta também é uma ferramenta de criação e gerenciamento de lojas on-line, que tem sido cada vez mais presente no mercado brasileiro. Recentemente, expandiu suas operações para o México, e deseja fechar 2019 mantendo-se como a opção nº 1 dentro do segmento, e com uma movimentação de R$ 1 bilhão dentro do setor.

 

A NuvemShop é parceira do Jivochat, e as duas plataformas podem ser integradas e usadas como complementares. Atualmente, a empresa registra a criação de cerca de 500 novas lojas todos os dias, e mais de R$ 800 milhões são levantados em vendas ao ano.

 

Hotjar

 

A empresa promete ser o jeito mais rápido e visual na hora de compreender os hábitos dos clientes. É uma das mais populares ferramentas de e-commerce do momento, especializada na criação de mapas de calor. Os mapas apontam os lugares que o cliente clicou, onde posicionou o mouse, número de cliques e quanto movimentou a barra de rolagem.

 

A Hotjar também oferece recursos, como a visualização anônima de sessões de usuários, para descobrir onde ficaram presos ou abandonam a página.

 

Preço Certo

 

Quase 90% das lojas brasileiras precificam errado seus produtos, diminuindo seu potencial de venda e lucro. O Sebrae, inclusive, aponta que 52% das empresas fecham por falhas nesses indicadores. A ferramenta analisa os indicadores de preço de cada item com base no mercado. Com o software é possível dar um adeus definitivo às infindáveis planilhas de Excel.

 

A empresa informa que, com a utilização do software, as lojas podem conseguir um aumento de, no mínimo, 20% na sua margem de lucro.

 

Fonte: No Varejo

 

 


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