Presidente Jair Bolsonaro entrega à Câmara a proposta de reforma da Previdência. Foto: Marcos Correa/AFP |
A União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unecs) comemora a decisão do governo em enviar ao Congresso a proposta da reforma da Previdência, abrindo as discussões em busca de solução para um dos mais graves problemas econômicos do País. Necessária pelo seu potencial de crescimento econômico, a reforma ganha espaço para o debate sobre seus principais pontos, já que ela vai ao encontro das necessidades da população brasileira.
Objeto de profunda análise, o texto enviado ao Congresso – seu principal palco de discussão -, cria uma nova Previdência, cujos pontos precisam de compreensão e debates. “Ainda é muito cedo para apontar os erros, vamos, primeiro, tomar conhecimento do seu conteúdo para, depois, propor as alterações que julgarmos necessárias para o bem comum”, explicou o presidente da Unecs, George Pinheiro. Ele afirmou que “nossa ideia é participar das discussões e levar nossa contribuição, já que temos certeza dos sacrifícios coletivos e individuais da proposta”.
O primeiro passo foi dado pelo governo, lembrou o presidente. “Agora chegou a nossa vez de participar do debate e analisar o seu conteúdo”. Pinheiro lembrou que o envelhecimento da população e a redução da taxa de natalidade, mais o tratamento desigual entre os setores público e privado dão a este tema o “status de urgência” e, por esta razão, a Unecs acredita que já há um consenso sobre a importância da reforma. “Isso garante uma discussão sustentável também no Legislativo”, conclui seu presidente.
O presidente da Unecs enfatiza ainda que a não alteração do sistema previdenciário vai travar o Brasil. “Hoje, faltam recursos para investimentos em saúde, educação e segurança e se continuar como está, faltarão recursos para o pagamento das pensões!”. Ele compara a situação da Previdência com a de uma casa onde os gastos são maiores que a renda e a família se vê obrigada a tomar providências para equilibrar as finanças, tomando decisões amargas, como mudança nos hábitos alimentares, redução nas despesas de entretenimento e troca de escolas dos filhos.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Unecs