A cerveja norte-americana Miller vai voltar ao mercado brasileiro no próximo ano. A bebida será distribuída pela importadora gaúcha ImportBeer a partir de 2012 e a previsão é de que a cerveja chegue a todo território nacional até 2013, de acordo com diretor de Vendas e Marketing para o Brasil da SABMiller, John V. Burn.
De 1996 a 2007, a cerveja Miller era produzida no Brasil por uma joint venture entre a AmBev e a SABMiller. Com um aporte de US$ 15 milhões da SABMiller na ImportBeer, serão trabalhados tanto a distribuição como o marketing da cerveja neste primeiro ano de parceria.
Para comemorar a volta em grande estilo, a segunda maior cervejaria do mundo e fabricante da bebida organizou o evento It's Miller Time, na Vila Leopoldina, em São Paulo, com produção de Carlos Pazetto. Segundo Burn, que veio dos Estados Unidos especialmente para o relançamento da Miller.
"Começamos em Porto Alegre e agora estamos expandindo para São Paulo, e depois ao Rio de Janeiro. Pouco a pouco, vamos ampliando, em um trabalho muito organizado, em cidades cosmopolitas", explica o executivo, acrescentando que a companhia também já prepara a ida ao nordeste no futuro. "Estamos trazendo a cerveja que é produzida no Estado da Georgia, nos Estados Unidos, mas estamos buscando uma oportunidade de produzir aqui, numa regional no Brasil", adianta ele. Sobre a volta da empresa ao Brasil, Burn foi enfático: "Os dois mercados mundiais de maior volume de cerveja e que estão contribuindo são China e Brasil e, como somos o segundo maior grupo do mundo, queríamos estar presentes novamente aqui", afirma o executivo.
Para Burn, o Brasil é um mercado estratégico para a marca globalmente. Além disso, o segmento premium também está crescendo, em torno de 5% dentro do segmento de cerveja e 12% ano a ano. "Os consumidores estão buscando uma marca diferente, com um sabor diferenciado, e estamos no lugar correto e no momento correto. Não estamos perseguindo uma escala de volume expressiva: buscamos restabelecer a marca Miller no Brasil", acrescenta.
Sobre o mercado norte-americano, o executivo diz que há dificuldades por causa da crise. "Mas estamos crescendo em participação e em segmentos específicos como o e o plus light", conclui o executivo.
Veículo: DCI