Num mercado ainda novo, o Estado abriga cerca de 40 novas microcervejarias comerciais e cerca de 120 caseiras não destinadas ao consumo industrial. Este é um novo setor da economia que se expande e gera emprego e renda. São realizadas feiras, degustações (nem sempre permitidas), eventos que movimentam a gastronomia e a economia regional. Graças a este novo empreendedor riograndense, que se expande na Capital e no interior, há um novo segmento da economia gerando emprego, renda e colaborando para melhorar nossa qualidade de vida. São as microcervejarias, que, em outros países, tem expressiva participação econômica.
Ao incentivar este setor – lembrando sempre que bebidas alcoólicas devem ser consumidas com extrema moderação -, voltamos às origens da colonização alemã no Estado e, em especial, no Vale do Caí. Fomentamos a cultura, a culinária, a produção de bebidas e os microempreendimentos. A produção de cervejas na Alemanha e na Bavária muito contribuiu para a expansão econômica daqueles países. Ao valorizarmos este setor, que precisa de apoio dos governos, resgatamos a história da cerveja regional, prestigiamos os mestres microcervejeiros e os empreendedores que dão expressiva contribuição ao nosso Estado e, mesmo com alta tributação e dificuldades, seguem em franca expansão de suas atividades.
Veículo: Jornal do Comércio - RS