Na opinião de quem esteve atrás do balcão, a climatização com o ar-condicionado deixou a desejar nessa edição do Festival Brasileiro da Cerveja. Porém é uma das poucas reclamações dos cervejeiros, que ficaram bastante satisfeitos com o público e estrutura do evento.
Dono da Amazon Beer, do Pará, Caio Guimarães diz que a ampliação do espaço foi um ponto importante e positivo para o Festival. Ele também destaca o acréscimo de caixas, a alimentação, o número de restaurantes e de banheiros. Já o calor nos setores é apontado como algo a ser melhorado para as próximas edições.
– O ar-condicionado não estava dando conta de resfriar o local. Na sexta-feira, principalmente, estava difícil de ficar lá dentro diante do calor – avalia.
Na opinião de Guimarães não é necessário abrir um terceiro setor, pois o evento ficaria grande demais.
Estrutura, segurança e espaço são itens destacados pelo gerente de marketing da cervejaria Bodebrown, do Paraná, Paulo de Tarso Cavalcanti. Ele também compartilha a crítica em relação ao calor. Cavalcanti questiona ainda a padronização dos estandes:
– Fomos impedidos de trazer nossa Kombi, que foi estilizada para servir como ponto de apoio do estande. Acho que eles deveriam incentivar a criatividade dos cervejeiros e não o contrário.
Nessa edição, o aumento de vendas da empresa chegou a 120% em relação ao ano passado.
O calor intenso no sábado, dentro do Setor 2, foi o único ponto negativo levantado pelo sócio-proprietário da Bierland, Eduardo Krueger. O empresário não vê problemas em aumentar o número de visitantes para as próximas edições.
– Espaço tem, acho que está ótimo da maneira que ficou.
Veículo: Jornal de Santa Catarina