A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) comemorou a isenção de Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para a venda de produtos pecuários, porém não aposta em um reflexo direto para o pecuarista. "Mesmo com essa queda expressiva no pagamento desses dois tributos, essa isenção não vai refletir, pelo menos a princípio, no preço do boi gordo para o pecuarista, pois o frigorífico é o primeiro elo dessa cadeira produtiva a pagar esses impostos", disse José João Bernardes, vice-presidente da Acrimat. Ele analisa que regulamentação da lei "vai tornar o mercado mais saudável, mas não vamos ter um reflexo direto para o produtor com a alta da arroba. Não acredito que os frigoríficos irão pagar mais pela arroba. Mesmo assim, isso é positivo para o produtor, que venderá o gado para uma empresa mais saudável financeiramente".
A isenção desses impostos representa uma redução de 9.25% no processo de comercialização dos produtos, já que as taxa do PIS é de 1.65% e do Cofins 7.6%.
Veículo: DCI