De olho no aumento do consumo de proteínas no mundo, o Estado do Paraná pretende estimular o incremento da produção regional. Para tanto, fez uma radiografia do potencial de produção e comercialização da cadeia das carnes e constatou que dois segmentos merecem ser explorados a médio prazo: o de ovinos e o de caprinos.
"Essas cadeias não são tão organizadas as outras, embora já existam algumas poucas cooperativas de produtores", diz Ana Paula Brenner Busch, técnica do Departamento de Economia Rural (Deral). "Há a necessidade de trabalhar mais o tom comercial do produto, a concorrência com outras carnes é grande."
O Deral, vinculado à Secretaria de Agricultura, divulgou ontem um estudo que reúne informações sobre abate de frangos, suínos, bovinos, ovinos e caprinos.
Os dados trazem os abates realizados entre janeiro e agosto. No período, foram abatidos apenas 8.298 cabeças de ovinos, com concentração nos núcleos regionais de Ponta Grossa (44%) e Guarapuava (31%) e somente 225 cabeças de caprinos, com concentração em Curitiba (31%) e Ponta Grossa (25%).
Já o abate de frango foi de 887.740.172 cabeças nos oito meses, a maior parte em Francisco Beltrão (21%) e Cascavel (16%) Na sequencia vêm os suínos, com 3.636.592 cabeças abatidas, concentrado em Toledo (31%) e Cascavel (23%); bovinos de corte (boi e vaca), com 946.042 animais abatidos, com destaque para Maringá (27%) e Umuarama (25%); e leitão, com 18.978 cabeças, centralizado em Toledo (60%) e Curitiba (14%).
Veículo: DCI