O grupo GTFoods, do setor avícola, investirá R$ 205 milhões até 2016 em seu projeto de expansão, que inclui ampliação de abatedouros e de fábricas de ração.
Com o aporte, a capacidade de abate da companhia passará de 480 mil aves por dia para 650 mil --aumento de pouco mais 35%. A produção de ração, por sua vez, avançará 19,6%: das atuais 56 mil toneladas por mês para 67 mil toneladas.
A desaceleração econômica do país não deve modificar o planejamento estratégico do grupo, que vem crescendo a um ritmo mais acelerado que o PIB. A projeção para este ano é de uma alta de 8,8% no faturamento. "A avicultura não está com grandes dificuldades porque o frango é a proteína mais barata do mercado", afirma o diretor administrativo, Rogério Gonçalves.
Apesar do crescimento no mercado doméstico, o grupo também planeja ampliar a participação de suas exportações na receita total. A expectativa é que alcance 40% nos próximos dois anos. Hoje, está ao redor de 30%. Entre os principais destinos dos embarques do grupo estão Japão, Hong Kong, Qatar, Arábia Saudita, Emirados Árabes e Venezuela.
O aperfeiçoamento do parque industrial do setor e das granjas estão entre as estratégias adotadas pelas empresas avícolas do Paraná para se expandirem. O Estado é responsável por 25% da produção nacional e é o maior exportador de aves do país.
"Por causa disso e da pulverização das vendas em outras regiões brasileiras, com a abertura de filiais em vários Estados, cresceremos 7% neste ano", diz Domingos Martins, presidente do Sidiavipar (sindicado das indústrias de produtos avícolas do Paraná).
Veículo: Folha de S. Paulo