Preço do pescado continua em queda na Grande Belém, diz Dieese

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No balanço de 2015, maior redução foi no preço da pirapema (35,9%). Mesmo com quedas em 2015, pescado tem alta acumulada nos 12 meses.

 Pesquisas realizadas pelo Dieese/PA no mês de outubro apontam que o preço da maioria dos 38 tipos de pescados mais procurados em mercados municipais da Grande Belém voltou a cair. A mesma situação foi verificada no balanço dos primeiros 10 meses de 2015. Em outubro, o peixe mais caro foi a pescada amarela, vendida, em média, a R$ 17, 11 e o mais barato foi a arraia, comercializado a R$ 6, 65 o quilo.

Segundo o Dieese, em outubro as quedas de preços mais expressivas aconteceram nos seguintes tipos de pescados: tucunaré, com recuo de 15,73%; seguido do cangata, com queda de 12,50%; pacu, com queda de 11,96%; pescada branca, com queda de 10,47%; traíra, com queda de 10,25%; xaréu, com queda de 5,33%; pratiqueira, com queda de 4,20%; mapará, com queda de 3,70%; arraia, com queda de 3,34%; surubim, com queda de 3,19%; curimatã, com queda de 2,72%; gurijuba, com queda de 2,50%; pescada amarela, com queda de 1,50% e o tambaqui, com queda de 1,15%.

 Também no mês passado, algumas espécies de pescado apresentaram altas de preços, sendo as mais significativas no camurim, com alta de 14,33%; seguido da pirapema, com alta de 12,57%; do bagre, com alta de 9,76%; piramutaba, com alta de 9,12%; aracu, com alta de 8,64%; peixe serra, com alta de 6,99%; corvina, com alta de 6,78%; pescada gó, com alta de 4,11% e dourada, com alta de 4,06%.

No balanço do ano de 2015, a maioria do pescado pesquisado apresentou recuo de preços, sendo os mais expressivos da pirapema, com queda de 35,90%; seguida do cangata, com queda de 12,50% e do mapará, com queda de 12,46%. Também no mesmo período analisado, alguns tipos de pescado apresentaram altas de preços, como o camurim, com reajuste acumulado de 22,89%; cação, com alta de 18,76% e tamuatá, com alta de 17,40%.

Já nos últimos 12 meses, mesmo com as quedas ocorridas em 2015, o pescado comercializado em Belém apresentou altas de preços. As mais expressivas foram: tucunaré, com reajuste acumulado de 29,76%; sarda, com alta de 21,31%; camurim, com alta de 21,11%; aracu, com alta de 17,23%; arraia, com alta de 17,08% e pescada gó, com alta de 16,56%. Nos últimos 12 meses, poucas espécies de pescados apresentaram recuos de preços, como o surubim, com recuo de 22,06%; seguida da pirapema, com queda de 14,29%; da corvina, com queda de 8,69%; da traíra, com queda de 5,27% e do mapará, com queda de 4,41%.

 



Veículo: Portal G1


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