Os abates de frangos e suínos bateram recorde no Brasil no terceiro trimestre de 2015, enquanto o abate de bovinos caiu na comparação anual, informou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O abate de frangos no Brasil, maior exportador global deste tipo de carne, subiu para 1,5 bilhão de cabeças no período de julho a setembro, alta de 6,9 por cento ante o mesmo período de 2014.
Foi o maior volume trimestral desde que o IBGE começou a fazer a medição, em 1997.
O peso acumulado das carcaças foi de 3,38 milhões de toneladas no terceiro trimestre de 2015, alta anual de 5,1 por cento.
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), associação que reúne as grandes indústrias do setor, estima que a produção carne de frango do Brasil deverá atingir 13,14 milhões de toneladas neste ano, alta de 3,5 por cento ante 2014.
Segundo a ABPA, o Brasil deve fechar 2015 como o segundo produtor do mundo, atrás dos Estados Unidos e à frente da China.
O abate de bovinos caiu 10,8 por cento no terceiro trimestre de 2015 na comparação com 2014, somando 7,56 milhões de cabeças, disse o IBGE.
A estatística abrange abatedouros com algum tipo de serviço de inspeção sanitária.
O peso acumulado de carcaças de bovinos no terceiro trimestre somou 1,87 milhão de toneladas, queda anual de 8,3 por cento.
Houve redução no abate em 22 das 27 unidades da federação, com as maiores quedas em São Paulo e Mato Grosso, informou o IBGE.
O recuo ocorre em um momento em que o país enfrenta restrição na oferta de animais, em grande parte devido a gargalos na criação de bezerros.
Já o abate de suínos atingiu 10,18 milhões de cabeças no terceiro trimestre, alta anual de 5,5 por cento, também o maior resultado da série histórica iniciada pelo IBGE em 1997.
A região Sul respondeu por dois terços dos abates de suínos.
Veículo: Jornal DCI