As exportações de carne suína do Brasil e as vendas internas não sofreram, até o momento, impacto negativo da gripe H1N1. A afirmação é de Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). As exportações do produto em abril atingiram 53,99 mil toneladas, um aumento de 10,82% em relação a igual período de 2008, segundo a Abipecs.
Camargo Neto disse que as notícias da gripe não chegaram a afetar as exportações em abril, destacando que a doença surgiu no final do mês. "Pegou praticamente uma semana de abril, mas a gente não tem escutado falar de queda, nem de alta", disse.
De janeiro a abril de 2009, o Brasil exportou 188,79 mil toneladas, aumento de 18,11 por cento ante igual período de 2008.
O número de casos suspeitos de gripe suína no Brasil subiu de 18 para 22. Até o momento, os casos confirmados são oito: três no Rio de Janeiro, dois em São Paulo, um em Minas Gerais, um no Rio Grande do Sul e um em Santa Catarina. No México, o vírus já matou 56 pessoas.
As exportações brasileiras de carne suína em abril atingiram 53,99 mil toneladas, alta de 10,82% sobre 2008. Segundo o setor, a gripe suína não teve impacto sobre os números.
Veículo: DCI