União Europeia elogia melhora do controle brasileiro sobre bovinos

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A Comissão Europeia (CE - o órgão executivo da União Europeia), considera que os controles do Brasil à carne bovina melhoraram significativamente e que, em geral, a vigilância das cargas exportadas ao mercado comunitário é satisfatória, segundo relatório publicado na sexta-feira passada. No entanto, a CE recomenda às autoridades brasileiras corrigir deficiências relacionadas à certificação.

 

O relatório reúne os resultados de uma inspeção do Escritório de Alimetação e Veterinária da União Europeia (UE) realizada no Brasil em janeiro e em fevereiro deste ano.
O Brasil é o país que vende mais carne bovina à UE, com 169.866 mil toneladas em 2008, ou 43,5% das importações comunitárias desse produto, segundo dados da Comissão.

 

Entre janeiro e maio de 2009, exportou ao mercado comunitário 57.230 mil toneladas, 34% das importações de carne bovina da UE durante esse período.
O objetivo da missão dos especialistas comunitários foi avaliar as medidas que as autoridades brasileiras tinham tomado para cumprir recomendações da UE relacionadas ao acompanhamento da carne bovina destinada ao mercado comunitário e à certificação.

 

Os inspetores da CE concluíram que a situação dos estabelecimentos é "amplamente satisfatória" e, em geral, os sistemas que estão vigentes permitem que esse produto ofereça as garantias requeridas pela UE. No entanto, indicam, o funcionamento das certificadoras e das bases de dados precisa de algumas melhoras para que aumente a "credibilidade e a eficácia dos controles".

 

Equador

 

O governo do Equador levantou parcialmente a quarentena decretada para evitar a expansão da febre aftosa no gado nesta nação andina, informou o ministro da Agricultura e Pecuária equatoriano, Ramón Espinel.

 

"Felizmente, foi possível controlar o foco de aftosa em uma grande parte do país", disse Espinel, ao explicar que a quarentena não foi suspensa em toda a nação porque "se mantém na região central e na Amazônia". Afirmou que, nessas áreas, "não se terminou de verificar o controle. Também é uma zona do país na qual a vacinação antiaftosa é bastante deficiente".

 

O ministro propôs uma campanha mais intensa para a vacinação, assim como uma maior comunicação com os criadores de gado para explicar a importância de imunizar seus animais contra a doença. A vacinação na região chegou a pouco mais de 80%, disse o ministro, que expressou sua esperança de que o país fique livre da febre em 2010.

 

Veículo: DCI


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