Aumento da renda das classes C e D eleva vendas

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O aumento do poder de compra dos trabalhadores brasileiros e o surgimento da nova classe média reforçam a perspectiva de que este será um bom ano para o varejo fluminense. A afirmação foi feita ontem pelo presidente da Asserj (Associação dos Supermercados do Estado do Rio de Janeiro), Aylton Fornari.

 

Ele disse que os dois fatores explicam o aumento de 2,25% nas vendas do setor no Estado do Rio em janeiro deste ano, em comparação com o mesmo mês de 2009. Para ele, não há dúvida de que as vendas subiram porque a renda das classes C e D cresceu. "Ganhando mais, essas classes procuram melhorar sua alimentação, comprando mais produtos supérfluos. Quando aumenta a renda nessa categoria econômica, é que se sente o aumento nas vendas."

 

De acordo com Fornari, com base nas projeções de aumento do PIB (Produto Interno Bruto) em torno de 5% este ano, estima-se que o setor cresça pelo menos este percentual. Fornari ressaltou, porém, que não é fácil atingir essa meta, porque se refere ao crescimento real, descontada a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

 

No ano passado, as vendas dos supermercados do Rio de Janeiro evoluíram 3,41%, mas, em nível nacional, a expansão chegou a 6,61%. "(O resultado do Rio) ficou bem abaixo do nacional, mas foi bem melhor do que o do ano anterior (2,56%)", destacou.

 

Segundo Fornari, a crise financeira internacional não chegou a atingir os supermercados - o faturamento estimado do setor no Rio superou R$ 16 bilhões no ano passado.

 

Veículo: Diário do Grande ABC

 


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