Viver na capital paulista ficou 0,41% mais caro em fevereiro. O Índice do Custo de Vida (ICV), que mede a evolução das despesas na cidade, foi divulgado ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A elevação verificada no mês foi 0,87 ponto percentual menor do que a do mês anterior. Em janeiro deste ano, o ICV registrou aumento de 1,28%, puxado pela alta dos preços nos segmentos de transportes e educação.
No mês passado, as despesas de transportes voltaram a pressionar o custo de vida. Esse item teve alta de 0,76% no mês e foi responsável por 0,12 ponto percentual do total do índice. Tanto os preços do transporte coletivo como o do individual subiram.
O item alimentação também contribuiu consideravelmente para o ICV de fevereiro. As despesas do grupo tiveram aumento de 0,39% e foram responsáveis por 0,11 ponto percentual da alta do custo de vida. Só as refeições fora do domicílio subiram 1,45% no mês.
Também subiram as taxas referentes a despesas pessoais (2,50%), habitação (0,18%) e saúde (0,29%). Em compensação, caíram os preços de equipamentos (-0,22%) e vestuário (-0,34%).
Nos dois primeiros meses de 2011, o ICV acumula alta de 1,70%. As despesas com transporte (3,87%) e educação e leitura (4,99%) são as que mais tiveram impacto sobre esse aumento.
Nos últimos 12 meses, a alta acumulada é de 6,26%. Alimentação (10,90%) e despesas pessoais (7,06%) são os itens que puxaram a elevação no período.
Veículo: Valor Econômico