O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) abandonou o campo da deflação na segunda quadrissemana de agosto e a taxa subiu 0,05%, informou na última sexta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Na primeira leitura do mês, o indicador registrou queda de 0,02%.
Segundo a FGV, cinco das oito classes de despesa que compõem o índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição para a alta do IPC-S veio do grupo Transportes, que saiu de recuo de 0,50% para retração menos intensa, de 0,25%. O destaque desse grupo ficou com o item tarifa de ônibus urbano, cuja taxa negativa passou de 1,89% na primeira medição para 0,81% na segunda quadrissemana de agosto.
Também influenciaram a elevação do IPC-S na passagem da primeira para a segunda leitura do mês os grupos Vestuário (de baixa de 1,04% para queda de 0,68%); Alimentação (de -0,11% para -0,08%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,32% para 0,38%) e Habitação (de 0,29% para 0,30%).
Já os grupos que pressionaram menos o índice geral entre a primeira e a segunda quadrissemana do mês foram Educação, Leitura e Recreação (de 0,39% para 0,32%), Despesas Diversas (de 0,25% para 0,19%) e Comunicação (de 0,12% para 0,11%).
Porém, das cinco maiores influências negativas registradas no âmbito do IPC-S entre a primeira e a segunda leitura do mês, quatro são produtos alimentícios.
A maior variação foi apurada no preço do tomate, que saiu de deflação de 36,54% na primeira leitura do mês para 25,24%. A segunda maior influência de baixa foi apurada no preço da batata-inglesa, queda de 8,68% na segunda leitura, após variação negativa de 6,17%. A banana-prata ficou ainda mais barata, ao passar de retração de 5,46% para deflação de 6,16%. Já o leite longa vida, apesar de ter desacelerado (de 6,43% para 6,06%), continuou pressionando o grupo.
Veículo: DCI