Os produtos básicos que mais afetam a inflação no Brasil subiram pela quarta vez consecutiva em agosto ante o mês anterior. Os preços do segmento de commodities, medidos pelo Índice de Commodities do Banco Central (IC-Br) e divulgados pela autoridade monetária, registraram alta de 3,77% no mês passado ante julho.

O índice passou de 137,10 pontos em julho para 142,27 pontos em agosto, maior nível da série história do BC. Até então, a maior alta havia sido registrada em fevereiro de 2011 (138,98 pontos). O índice acumula alta de 3,54% no ano e de 5,35% em 12 meses.

Em julho sobre junho, a elevação tinha sido de 2,27% e, em junho ante maio, a alta foi de 5,34%. Em maio ante abril, o índice subiu 0,55%.

No mês passado, houve alta de 2,38% no segmento agropecuário, que inclui itens como carne de boi, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café, arroz e carne de porco, entre outros. O grupo energia registrou inflação de 4,21% na comparação mensal. Nesse segmento, estão incluídos preços de petróleo, gás natural e carvão. O preço de metais, entre eles alumínio e minério de ferro, tiveram aumento de 9,70% na mesma comparação.

Também ontem, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) informou que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou alta de 0,22% em agosto. Já em julho, o IPC havia apresentado uma queda de 0,13%. Na comparação com a terceira quadrissemana de agosto, o IPC teve uma alta menor, pois o índice apresentou avanço de 0,23%.

Habitação avançou 0,44% no fechamento de agosto, ficando acima da alta de 0,40% em julho e do avanço de 0,31% na terceira quadrissemana de agosto. Saúde registrou uma alta de 0,83% em agosto, em comparação com um avanço de 0,33% em julho e uma elevação de 0,80% na terceira quadrissemana do oitavo mês do ano. Educação fechou agosto em alta de 0,09%, em comparação com avanço de 0,06% em julho e elevação de 0,06% na terceira leitura do mês.

Despesas Pessoais, por sua vez, subiu 0,63% em agosto, ficando acima do avanço de 0,45% em julho, mas abaixo da alta de 0,64% na terceira leitura do mês.

Alimentação teve uma queda de 0,02% no mês de agosto, em comparação com um recuo de 0,40% em julho e uma alta de 0,28% na terceira leitura de agosto passado.

Transportes caiu 0,11% em agosto, ante uma baixa de 1,30% em julho e uma queda de 0,15% na terceira leitura do mês de agosto. Vestuário teve queda de 0,60% no fechamento do mês, após recuar 0,26% em julho e cair 0,73% na terceira leitura no oitavo mês deste ano.



Veículo: DCI