Índice semanal apura alta de 0,68% nos preços em novembro

Leia em 2min

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) subiu para 0,68% em novembro ante 0,55% em outubro, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). Na terceira quadrissemana de novembro, o IPC-S havia ficado em 0,67%. O indicador acumula alta de 4,91% no ano e de 5,59% em 12 meses. O IPC-S de novembro ficou dentro do teto das estimativas de analistas, de 0,60% a 0,70%, e acima da mediana de 0,63%.

Das oito classes de despesas analisadas, quatro registraram acréscimo em suas taxas de variação de preços na passagem da terceira para a quarta quadrissemana de novembro: Transportes (0,05% para 0,11%), Educação, Leitura e Recreação (0,38% para 0,55%), Vestuário (0,76% para 0,87%) e Despesas Diversas (0,98% para 1,22%).

Em contrapartida, registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Habitação (0,85% para 0,82%), Alimentação (0,95% para 0,92%), Comunicação (0,99% para 0,91%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,50% para 0,46%).

O grupo Habitação, que passou de 0,05% na terceira quadrissemana de novembro para 0,11% na última leitura do mês, foi o que mais contribuiu para a alta do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) (FGV). O indicador geral subiu 0,01 ponto porcentual, de 0,67% para 0,68% no período.

Os itens que tiveram maior influência positiva no índice foram a tarifa de eletricidade residencial (2,61% para 2,80%), refeições em bares e restaurantes (0,44% para 0,63%), aluguel residencial (0,89% para 0,95%), passagem aérea (11,92% para 18,88%) e cigarros (1,65% para 2,34%). Já os cinco itens com as maiores influências negativas foram o leite do tipo longa vida (-3,12% para -3,82%), show musical (-0,59% para -1,82%), feijão carioca (-4,47% para -5,43%), gasolina (-0,42% para -0,21%) e mamão papaia (-9,38% para -5,49%).

Dentro dos grupos que apresentaram alta, a Fundação Getulio Vargas também destacou o comportamento de itens como o etanol (0,39% para 0,93%), no grupo Transportes, passagem aérea (11,92% para 18,88%), no grupo Educação, Leitura e Recreação, roupas (0,84% para 1,07%), no grupo Vestuário, e cigarros (1,65% para 2,34%), no grupo Despesas Diversas.

Já entre os grupos que mostraram desaceleram de preços, a instituição de ensino e pesquisa destacou os itens eletrodomésticos e equipamentos (0,34% para 0,12%), no grupo Habitação, laticínios (-0,91% para -1,15%), no grupo Alimentação, pacotes de telefonia fixa e internet (1,61% para 1,19%), no grupo Comunicação e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,66% para 0,50%), no grupo Saúde e Cuidados Pessoais.



Veículo: DCI


Veja também

Venda pela web fatura R$ 770 milhões e quebra recorde na Black Friday

A edição 2013 da Black Friday brasileira, que aconteceu no dia 29 de novembro, superou as expectativas do ...

Veja mais
Comércio espera grande lucro no Natal

O momento atual do comércio é relativamente fraco, mas as perspectivas apontam que o setor espera ter um f...

Veja mais
Consumo nas cidades mineiras cresce 10% desde 1997 e é estimado em R$ 196 bilhões

Fábrica da Marluvas em Capitão Enéas emprega 450 pessoas. Empresa tem outras seis instaladas no est...

Veja mais
Ceia dos gaúchos será de preços mais salgados

Varejo aposta na diversidade para garantir alta de 7,7% nas vendas Às vésperas de mais um fim de ano, as ...

Veja mais
Lojistas do Recife estão menos otimistas sobre as vendas de fim de ano

Lojistas de shoppings puxam para cima expectativa de vendas melhores no fim do ano   Depois de um ano tão ...

Veja mais
Eletrônicos e perfumes vão liderar lista de produtos mais procurados deste Natal

De acordo com uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira pelo Fecomercio, a maioria dos comerciantes aguardar por boas ve...

Veja mais
Comércio aumenta com comprar por impulso

Para os consumidores, uma das melhores coisas das compras pela internet é fugir das filas nos caixas. Para os fab...

Veja mais
'Black Friday' deve vender 60% mais neste ano

Evento, que acontece hoje, deve reunir 120 lojas e movimentar R$ 390 milhões   Após promoç&o...

Veja mais
Recuo no atacado e na indústria pode ajudar inflação ao consumidor

A deflação no preço dos alimentos no atacado, registrada em outubro e em novembro pelos índi...

Veja mais