Alta da energia preocupa empresas de Santa Catarina

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A partir desta quinta-feira, 7 de agosto, a maioria dos catarinenses pagará, em média, 22,62% a mais na conta de energia elétrica. O reajuste para os mais de 2,5 milhões de consumidores da Celesc Distribuição vai vigorar nos próximos 12 meses. Para residências, a alta é de 22,76%; e para empresas, de 22,42%.

Antes da aprovação da Aneel, a Fiesc manifestou preocupação com a alta variação acima da inflação e chegou a defender um parcelamento no reajuste. A Fecomércio-SC, em nota, reconheceu que essas altas maiores são indispensáveis para sanar a situação das distribuidoras como a Celesc, mas criticou o atraso das grandes obras de aumento de capacidade de geração, como a usina Belo Monte, por exemplo.

Esse aumento, apesar de previsto, gera um impacto grande nos custos de produção para a economia, especialmente os que enfrentam dificuldades para manter o nível de vendas diante da queda do poder aquisitivo da população.

Em reunião na Acij, em Joinville, há poucos dias, o presidente da Federação das Indústrias (Fiesc), Glauco José Côrte, disse que a indústria não consegue absorver um reajuste de 20% numa vez só. Segundo ele, o setor não tem conseguido repassar para os preços a série de aumento de custos de pessoal, insumos, tributos e custo de capital. A entidade convidou o presidente da Celesc, Cleverson Siewert, para uma discussão sobre questões técnicas da tarifa na próxima sexta-feira.

Segundo levantamento da Fiesc, o custo de energia de SC está acima da média brasileira. Côrte disse que as tarifas locais estão acima das praticadas em 27 países, incluindo Chile, EUA, México, Portugal, Japão e Alemanha. Foi em função de argumento assim que o governo federal promoveu a redução tarifária de fevereiro do ano passado, mas que causou uma série de transtornos em função da falta de geração hidrelétrica devido ao baixo índice de chuvas que ocorreu em 2013 e continua este ano, de forma mais grave.


Veículo: Diário Catarinense


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