Inflação de 1,74% em janeiro bate recorde na Grande Belém

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Segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) levantado pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (Fapespa)

 



Fapespa apresentou índices do custo de vida na Região Metropolitana de BelémFapespa apresentou índices do custo de vida na Região Metropolitana de Belém

A inflação voltou a bater recorde na Região Metropolitana de Belém, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) levantado pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (Fapespa). Os dados divulgados ontem apontam que, no mês passado, a taxa inflacionária foi de 1,74%, o maior índice desde janeiro de 2011. Com este resultado, a inflação cresceu 0,91 pontos percentuais em relação ao mês de dezembro, quando o indicador apresentou taxa de 0,83%. O ICP da Fapespa mede a inflação das famílias com rendimento entre um e oito salários mínimos.

Considerando os últimos doze meses, o IPC/Fapespa fechou em 10,19%, ou seja, 0,74 ponto percentual acima do observado em igual período do ano anterior. Os reajustes dos preços das matrículas e mensalidades nos estabelecimentos de educação, do nível fundamental ao superior, foram os principais responsáveis pela variação da taxa de preços do grupo de Educação, Leitura e Papelaria, que fechou com uma taxa mensal de 1,59%. No caso do grupo transporte, a taxa inflacionária de janeiro deste ano ficou em 4,27%, sobretudo em função do aumento dos combustíveis e conserto de automóveis.

Já o grupo alimentação e bebidas, o item de maior contribuição dentro da estrutura de consumo do IPC, teve variação positiva de 0,94%. Alguns produtos tiveram grande participação nesta taxa, como foi o caso dos cereais, leguminosos e oleaginosos (3,99%), da farinha, da fécula e massas (7,20%), dos tubérculos e raízes (11,40%), das hortaliças, legumes e verduras (0,95%), das carnes frescas e vísceras (0,87%), bem como dos peixes e crustáceos (0,66%). Conforme avalia o presidente da Fapespa, Eduardo Costa, a partir destes resultados, caso não haja nenhum fato exógeno, que reverta esse movimento tendencial, há uma grande probabilidade da inflação deste ano superar a taxa apurada no ano passado.



Veículo: O Liberal - PA


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