O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) avançou 0,43% em fevereiro, após subir 0,42% em janeiro, divulgou na sexta-feira, 13, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com isso, o IGP-10 acumula altas de 0,86% no ano e de 3,86% em 12 meses
A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-10. O IPA-10, que representa o atacado, subiu 0,03% neste mês, após avançar 0,21% em janeiro. Por sua vez, o IPC-10, que apura a evolução de preços no varejo, cresceu 1,39% em fevereiro, em comparação com alta de 1,05% no mês anterior. Já o INCC-10, que mensura o impacto de preços na construção, apresentou alta de 0,80%, contra avanço de 0,35%, na mesma base de comparação.
O período de coleta de preços para o IGP-10 de fevereiro foi do dia 11 de janeiro ao dia 10 deste mês. O IGP-DI de janeiro, que havia captado preços do dia 1º ao dia 31 do mês passado, subiu 0,67%.
De acordo com a FGV, os preços dos produtos agropecuários atacadistas subiram 0,05% em fevereiro, após alta de 0,76% no mês passado. A instituição informou ainda que os preços dos produtos industriais no atacado registraram alta de 0,02%, em comparação com a estabilidade (0,00%) observada na mesma base.
Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram alta de 1,29% em fevereiro, após aumento de 1,17% no mês anterior. Por sua vez, os preços dos bens intermediários caíram 0,17% neste mês, em comparação a alta de 0,24% em janeiro. Já os preços das matérias-primas brutas registraram redução de 1,26%, ante recuo de 0,97% mês passado.
As tarifas de ônibus e as mensalidades escolares seguiram pressionando a inflação percebida pelos consumidores em fevereiro. Além disso, os custos com empregado doméstico pesaram no orçamento este mês.
Ao todo, quatro das oito classes de despesa pesquisadas ganharam força, segundo a instituição. Mas a maior pressão veio das tarifas de ônibus, que ficaram 7,52% mais caras. Com isso, o grupo Transportes saltou de 0,89% em janeiro para 2,58%. /Estadão Conteúdo
Veículo: DCI