O contingente de pessoas desocupadas, na proporção de 7,4% da População Econômica Ativa (PEA) segundo os critérios de contagem da Pnad Contínua, mostra que os efeitos do esfriamento da economia chegou de forma efetiva ao mercado de trabalho. A avaliação é do economista da RC Consultores Marcel Caparoz, para quem a tendência é para mais deterioração do emprego.
Para o ano que vem, a seguir o ritmo atual de desemprego, a taxa deverá subir para 8%, prevê o economista. "A renda das famílias está diminuindo e as pessoas que estavam entrando no mercado de trabalho mais velhas passaram a procurar emprego", disse o economista.
Segundo Caparoz, um exemplo que ilustra bem a tese é a comparação do total de vagas abertas em 2010, de 2,4 milhões, com o total de novos postos de trabalho abertos no ano passado de apenas cerca de 400 mil. (AE)
Veículo: Diário do Comércio - MG