Comércio tem maior queda desde agosto de 2003

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Recuo foi de 3,1% em fevereiro, frente ao mesmo mês de 2014. Na comparação mensal, as vendas caíram 0,1%

 



As vendas do comércio varejista no país voltaram a cair em fevereiro, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A queda é de 3,1% quando comparada com o mesmo mês do ano anterior, o pior resultado desde agosto de 2003, quando o varejo registrou baixa de 5,7%. Na comparação com janeiro deste ano, o recuo é de 0,1%.

O volume de vendas do comércio varejista teve queda de 1,2% no acumulado do ano. Em 12 meses, entretanto, o comércio acumula alta de 0,9%. Apesar da queda no volume de vendas, a receita nominal teve crescimento de 0,7% comparada com janeiro.

Em Minas Gerais, houve queda de 5,2% frente ao mesmo mês do ano passado e de 1,1% em relação a janeiro. Já o resultado acumulado em 12 meses foi de crescimento de 1,1%. Segundo o IBGE, após uma breve recuperação no segundo semestre de 2014, o crescimento do comércio encontra-se em níveis próximos ao verificados em 2013, mas em níveis mais baixos do que os verificados até 2012.

Atividades

Cinco das oito atividades varejistas pesquisadas pelo IBGE tiveram queda no volume de vendas de janeiro para fevereiro, sendo a maior delas observada no setor de combustíveis e lubrificantes: -5,3%.

Outros setores com queda no volume de vendas foram móveis e eletrodomésticos (-1,3%), equipamento e material para escritório, informática e comunicação (-1,3%), tecidos, vestuário e calçados (-0,7%) e hiper e supermercados (-0,2%).

Três setores tiveram crescimento no volume de vendas: outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,8%), livros, jornais, revistas e papelaria (1%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,8%).

Considerando-se o varejo ampliado, que inclui ainda os segmentos de materiais de construção e de veículos, a queda do volume de vendas foi ainda mais acentuada nesse período: recuo de 1,1%. Os veículos, motos, partes e peças tiveram redução de 3,5%, enquanto os materiais de construção recuaram 0,7%. (Com agências)



Veículo: Estado de Minas


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