Indicador Antecedente da Economia da FGV registra avanço de 0,4%

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O Indicador Antecedente Composto da Economia (Iace) para o Brasil subiu 0,4% em janeiro, ante janeiro de 2015, para 90,9 pontos, divulgaram ontem o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) e o Conference Board. É o segundo mês consecutivo de avanço. Em dezembro, o Iace aumentou 1,1% e em novembro ficou estável (0,0%).

Segundo as instituições, dos oito componentes do índice, cinco o influenciaram positivamente: os índices de Expectativas das Sondagens de Serviços, da Indústria e do Consumidor; o Índice de Termos de Troca; e a série de Swap 360 invertida.

Já o Indicador Coincidente Composto da Economia (Icce), que mede as condições econômicas atuais, recuou 0,2% em janeiro, para 99,6 pontos, interrompendo dois meses anteriores de aumento. Em dezembro, o indicador subiu 0,1% e, em novembro, 0,2%. No Icce, quatro dos seis componentes contribuíram positivamente em janeiro.
 
Estagnação - A segunda alta consecutiva mensal do Indicador Antecedente Composto da Economia (Iace) para o Brasil, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) e do Conference Board, pode indicar que há uma estagnação do processo de deterioração de expectativas para a situação macroeconômica do País. Para o coordenador do IPC Brasil do Ibre/FGV, Paulo Picchetti, uma efetiva reversão do cenário atual, entretanto, ainda está longe de acontecer.

O Iace possui quatro componentes de expectativa, dentre eles, os índices de Expectativas das Sondagens de Serviços, da Indústria e do Consumidor, que tiveram alta no mês passado. “Ainda não é garantia de que chegamos ao final do poço, porque estamos em níveis muito baixos das séries históricas de vários indicadores. Mas, pelo menos, a percepção é de que a expectativa é ‘não dá para piorar mais’”, disse.

Picchetti informou que os componentes como o Ibovespa, a produção de bens de capital duráveis e o quantum de exportações estão pressionando o indicador. “No caso do quantum, só mostra o quanto o comércio mundial está se recuperando de forma lenta”, ressaltou.

Já o comportamento do Indicador Coincidente Composto da Economia (Icce), que mede as condições econômicas atuais, que recuou 0,2% em janeiro, interrompendo dois meses anteriores de aumento, reforça que a situação ainda é de retração econômica. “Precisamos observar se não houve oscilação pontual negativa, ou mesmo as oscilações positivas dos meses anteriores”, disse.

 



Veículo: Jornal Diário do Comércio - MG


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