Alimentação, com quedas nos preços de tomate, batata, frango e carne, foi quem mais contribuiu para aliviar gastos da Classe C.
O mercado piorou as previsões para a economia brasileira – o relatório Focus, do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira (7), mostra que instituições financeiras esperam mais inflação e menos PIB em 2016. Mas há boas notícias ao menos para a camada mais pobre da população. Os preços para famílias que ganham entre um e 2,5 salários mínimos começaram a cair em janeiro e fevereiro.
A inflação para esta parte da sociedade é medida pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) no IPC-C1. Em fevereiro, ela ficou em 0,73%. No mês de janeiro, em 1,91%. As taxas são inferiores a fevereiro de 2015 (0,83%) e janeiro de 2015 (2%). Quer dizer que os preços continuam a subir para os mais pobres, mas neste ano começaram a subir em ritmo um pouco mais lento do que o do ano passado. É um começo.
Os itens que mais puxaram os preços para baixo foram alimentação, transportes e educação. Isso na comparação entre fevereiro e janeiro de 2016. No caso da educação, é natural que materiais escolares fiquem mais baratos – o pico de vendas ocorre em janeiro. No caso do transporte, também: capitais como São Paulo e Rio de Janeiro reajustaram tarifas em janeiro. O que mais anima, mesmo, é a alimentação. Quatro dos cinco itens que ficaram mais baratos em fevereiro são comidas: tomate, batata-inglesa, frango e carne moída.
Veículo: Site Revista Época