Índice de Preços acumula alta de 10,61% nos 12 meses até abril

Leia em 2min 40s

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,31% na primeira prévia de abril, ante a alta de 0,43% na mesma base de comparação em março, informou, ontem, a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Com o resultado, o índice acumula aumentos de 3,28% no ano e de 10,61% no acumulado de 12 meses até abril. A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de abril. O IPA-M, que representa os preços no atacado, subiu 0,36% neste mês, em relação à alta de 0,45% em março.

O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou uma alta de 0,27%, após subir 0,44% no mês passado. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, se manteve estável, mesmo depois de registrar alta de 0,3% na mesma base comparativa. O IGP-M, muito usado para calcular o reajuste nos preços do aluguel, teve, no dado fechado do mês passado, uma alta de 0,51%.

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), desacelerou em três das sete capitais pesquisadas na primeira quadrissemana de abril em relação à quarta leitura de março. No geral, o IPC-S recuou de 0,5% para 0,48% entre os dois períodos avaliados.

Quando visto por região, o IPC-S apresentou decréscimo em Belo Horizonte (de 0,45% para 0,35%), Rio de Janeiro (de 0,49% para 0,29%) e São Paulo (de 0,64% para 0,58%), e aceleração em Salvador (de 0,15% para 0,21%), Brasília (de 0,23% para 0,40%), Recife (de 0,34% para 0,39%) e Porto Alegre (de 0,70% para 0,85%).

Pesquisa Focus

O Relatório de Mercado Focus, divulgado ontem, pelo Banco Central (BC), trouxe uma deterioração ainda maior das previsões das instituições privadas para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deste ano. A estimativa de recuo passou de 3,73% em 2016 para queda de 3,77% - um mês atrás estava em -3,54%.

Pelos cálculos do BC, apresentados no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de março, o PIB terá retração de 3,5% este ano. Três meses atrás, a autarquia previa queda de 1,9%. Para 2017, a previsão do mercado ainda é de alta da atividade, de 0,3%. Há quatro semanas, estava em 0,5%.

Já a produção industrial, após forte tombo na semana passada, mostrou pequena recuperação. A mediana das estimativas do mercado recuou de 5,8% para 5,6%. Um mês atrás, estava em -4,45%. Para 2017, a previsão continua no terreno positivo, em 0,69%. Estava em 0,5% quatro semanas antes.

Para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2016, a mediana das previsões saiu de 41,1% para 41,2% de uma semana para outra, ante 41% de quatro semanas antes.

Para o BC, a relação dívida/PIB ficará em 41,6% no fim deste ano, segundo estimativa apresentada pelo chefe do Departamento Econômico da instituição, Tulio Maciel, no fim de março. Esta previsão leva em conta todos os parâmetros da pesquisa Focus.

Já no caso de 2017, no boletim Focus, as expectativas permaneceram em 46,2% de uma edição para a outra. No boletim divulgado há um mês, a taxa observada era equivalente a 45%.

 


Veículo: Jornal DCI


Veja também

Juros simples, consequências severas

     Tese de que dívidas podem ser recalculadas pelo sistema de juros simples implicaria, ent...

Veja mais
Dólar fecha no menor patamar desde 21 de agosto

    Veículo: Jornal O Estado de S. Paulo...

Veja mais
Projeto de reforma da Previdência fica para um 'segundo momento'

    Veículo: Jornal O Estado de S. Paulo...

Veja mais
IPCA desacelera em março e avança 0,43%

                    ...

Veja mais
IPC-S sobe 0,48% na primeira semana de abril

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou levement...

Veja mais
Saída da crise está na equação entre austeridade e estímulo, diz Barbosa

O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, disse ontem que o governo federal já está fazendo a sua parte no aj...

Veja mais
Reajuste em queda do preço da gasolina ajuda a reduzir inflação, diz pesquisa da FGV

                    ...

Veja mais
Inflação desacelera e tem menor taxa para março desde 2012

                    ...

Veja mais
Crise econômica bate à porta e coloca venda direta em xeque

A crise que bate à porta de vários setores coloca em xeque o modelo de venda direta no País. Empres...

Veja mais