Em desaceleração, o custo de vida subiu 0,58% em Belo Horizonte no mês passado, com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) medido pela Fundação Ipead, vinculada à UFMG. A variação do indicador em março foi de 0,73%. A queda de 2,39% dos gastos com energia elétrica e a redução de 31,76% dos preços do tomate foram determinantes para o recuo da inflação, que retrata as despesas das famílias com renda entre um e 40 salários mínimos na capital mineira. Ainda assim, o IPCA/Ipead acumulou alta de 4,66% no ano, ultrapassando o centro do sistema de metas para este ano. Segundo a coordenadora de pesquisa e desenvolvimento da fundação, Thaize Martins, torna-se, inclusive, difícil conter o índice de 2016 no teto da meta, de 6,5%, tendo em vista que, para isso, seria necessário que as variações mensais até dezembro ficassem em 0,26%.
Veículo: Jornal Estado de Minas - MG