Inflação medida pelo IPC-S acelera 0,67% na 2ª quadrissemana de maio

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A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou para 0,67% na segunda quadrissemana de maio, informou nesta segunda-feira, 16, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,03 ponto porcentual acima do registrado na leitura imediatamente anterior, quando o indicador apresentou variação de 0,64%.

Das oito classes de despesas analisadas, três apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Habitação (-0,14% para 0,16%), Despesas Diversas (1,01% para 1,81%) e Comunicação (0,21% para 0,26%).

Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Transportes (0,20% para -0,05%), Alimentação (0,96% para 0,92%), Educação, Leitura e Recreação (-0,05% para -0,16%), Vestuário (0,91% para 0,82%) e Saúde e Cuidados Pessoais (2,63% para 2,57%).

Maior contribuição

O grupo Habitação, que avançou de uma deflação de -0,14% para uma inflação de 0,16%, entre a primeira e a segunda quadrissemana de maio, foi o que mais contribuiu para a aceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), divulgado pela FGV. O indicador geral subiu 0,03 ponto porcentual, de 0,64% para 0,67% entre os dois períodos. Nesta classe de despesa, a FGV mencionou o comportamento da tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -2,31% para -0,63%.

Dentre as outras duas classes de despesas que também registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens cigarros (2,23% para 4,38%), no grupo Despesas Diversas, e mensalidade para internet (0,73% para 1,49%), em Comunicação.

De forma isolada, os itens com as maiores influências de alta foram batata-inglesa (23,32% para 25,80%), vasodilatador para pressão arterial (apesar da desaceleração de 7,77% para 7,41%), cigarros (2,23% para 4,38%), mamão papaya (20,88% para 22,65%), plano e seguro de saúde (apesar de ter mantido a mesma variação de 1,04%).

Já os cinco itens com as maiores influências negativas foram etanol (-5,06% para -6,69%), cenoura (-11,24% para -18,16%), tomate (apesar de a taxa deflacionária ter caído de -13,74% para -8,53%), tarifa de eletricidade residencial (a despeito de a deflação ter abrandado de -2,31% para -0,63%) e show musical (0,89% para -2,16%).

 



Veículo: Jornal Estado de Minas - MG


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