Vendas de maio crescem em relação a abril em Campinas

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Embora tenham contribuído para o índice, resultados do Dia das Mães, se comparados com mesmo período de 2015, tiveram uma redução de 4,85%

 



A Associação Comercial e Industrial de Campinas (Acic) divulgou que o índice de vendas do comércio varejista de Campinas, em maio de 2016, apresentou um crescimento de 11,32% em relação a abril. Na comparação com o mesmo mês de 2015 houve redução de 8,15%.

"Além do mês de maio comemorar o Dia das Mães, apresentou uma variação climática de temperatura mais fria, o que motivou um pouco mais as vendas, quando em avaliação com o mês anterior de abril. No entanto, as vendas do Dia das Mães, se comparadas com o mesmo período de 2015, apresentaram uma redução de 4,85%, o que acabou refletindo negativamente em 8,15% quando avaliadas com as vendas de maio de 2015. Em relação ao acumulado do ano, de janeiro a maio, as vendas em valores nominais apresentaram uma redução de 4,60%, com uma arrecadação de R$ 5,2 bilhões, menor que os R$ 5,4 bilhões do período de 2015", disse o economista da Acic, Laerte Martins.

A inadimplência, em função da Lei do AR foi estimada com um crescimento de 39,3% em relação a abril e 1,21% frente a maio do ano passado. No acumulado do ano, a inadimplência evoluiu em 5,28%, com 90.230 boletos/carnês vencidos e não pagos a mais de 30 dias, representando cerca de R$ 65 milhões no endividamento dos consumidores no comércio varejista.

"Nota-se que a inadimplência do acumulado de maio de 2016 ficou 1,57 pontos percentuais abaixo do acumulado de 2015", avalia Laerte Martins.

Na Região Metropolitana de Campinas (RMC), os números projetados para o comércio varejista apresentam uma redução de 3,42% no período de janeiro a maio, com uma arrecadação de R$ 12,5 bilhões abaixo dos R$ 12,9 bilhões registrados no mesmo período de 2015.

Inadimplência

A inadimplência também apresentou no período de janeiro a maio uma variação de 5,26%, com 221.073 boletos/carnês vencidos e não pagos a mais de 30 dias, representando cerca de R$ 159,2 milhões no endividamento dos consumidores da RMC. "A expectativa para o comércio varejista, neste momento, é que a mudança provocada pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff ainda não deu nenhum resultado positivo, mas mudou os índices de confiança, que ainda negativos, melhoram para valores menos negativos, com tendência de alta à posteriori. O mais importante é melhorar o poder de compra, reduzir a inflação e a taxa do desemprego, juntamente com a Selic e o aumento nos investimentos", comentou Laerte Martins.

A queda do poder de compra, a elevação da taxa de juros sobre empréstimos e o nível elevado da inflação, que ainda se mantém acima de 9,00% motivaram a queda de 4,85% nas vendas do Dia das Mães, avaliado no período de 01 a 08 de Maio, sendo a maior queda da data, desde 2003. O valor do presente médio teve, por conseguinte, uma queda de 6,03%, denotando que foram adquiridos presentes, este ano, de menores valores agregados. "Os presentes mais adquiridos foram os de vestuário/calçados, eletroeletrônicos, perfumes e flores e almoço fora de casa. Ao adquirir presentes de menores valores agregados, o Dia das Mães vai recolher menos impostos aos cofres públicos, variando entre 06 a 10% a menos que o ano passado", conclui Martins.




Veículo: DCI


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