A inflação percebida pelas famílias de baixa renda subiu 0,57% em junho, ante 0,84% em maio, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), divulgado nesta terça-feira (5) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador mensura o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. Com o resultado anunciado nesta terça-feira, o índice acumula altas de 5,28% no ano e de 9,52% em 12 meses.
Segundo a FGV, cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Saúde e Cuidados Pessoais (1,71% para 0,38%), Despesas Diversas (4,31% para 0,40%), Habitação (1,18% para 0,90%), Vestuário (0,48% para 0,33%) e Comunicação (0,22% para 0,18%).
"Nestes grupos, os destaques partiram dos itens: medicamentos em geral (2,94% para 0,16%), cigarros (8,63% para -0,04%), tarifa de eletricidade residencial (3,26% para 0,97%), roupas (0,60% para -0,06%) e tarifa de telefone móvel (0,50% para 0,20%), respectivamente", diz a nota distribuída pela FGV.
Entre as classes de despesa que tiveram aceleração na passagem de maio para junho, estão Alimentação (0,53% para 0,68%), Transportes (-0,40% para -0,01%) e Educação, Leitura e Recreação (0,16% para 0,50%). A FGV destacou os avanços nos preços de arroz e feijão (2,84% para 15,14%), tarifa de ônibus urbano (-0,37% para 0,37%) e passagem aérea (-4,86% para 8,18%).
Veículo: Jornal do Comércio de Porto Alegre