Dia dos Pais deve fechar com R$ 345 mi em vendas

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A comercialização total do varejo gaúcho durante o Dia dos Pais deve fechar com leve alta na comparação com o ano passado. De acordo com dados parciais, divulgados no fim da tarde de ontem, pela Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo (AGV), o faturamento registrado até então era de R$ 345 milhões, crescimento nominal de 2%.

Ou seja, se levada em conta a inflação acumulada nos últimos 12 meses (9,4%), o setor registrará queda no período. Ainda assim, o desempenho é considerado positivo. De acordo com o presidente da AGV, Vilson Noer, o clima ensolarado observado na sexta-feira e no sábado colaborou para o resultado. "O aspecto climático nesses dois últimos dias foram importantes, pois 80% das vendas no interior ainda são em lojas de rua e 40% das vendas para a data acontecem nesse período", explica. O levantamento traz indicadores de 130 entidades e 26 mil empresas associadas à AGV. O valor divulgado ontem é baseado, principalmente, nos números de estabelecimentos do interior do Estado, onde a maioria não abre no domingo.

Como a data comemorativa representa entre 6% e 7% de todas as vendas do mês de agosto no varejo, o comportamento do consumidor era tratado como indicativo do que está por vir. "As pessoas foram mais confiantes às compras do que no Dia dos Namorados, o que também dá tranquilidade, pois estamos entrando na estação primavera/verão", analisa Noer.

Ainda segundo a pesquisa, o ticket médio foi de R$ 90,00, mantendo equilíbrio em relação ao conquistado no último Dia dos Pais. Os produtos mais procurados foram roupas, artigos esportivos e perfumaria e cosméticos.

Não foram apresentados os dados regionais, mas, segundo a AGV, a recuperação da confiança do empresariado e dos consumidores é mais lenta em áreas industrializadas, mais afetadas pela crise. Entretanto, Noer visualiza melhorias na macroeconomia capazes de garantir um segundo semestre melhor do que o do ano passado para o varejo. "Há menos inadimplência, o que viabiliza novas compras, e a taxa de juros, embora alta, está estabilizada", completa.
 
Fonte: Jornal do Comércio de Porto Alegre


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