Indicadores avançam e apontam melhora da economia do País

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São Paulo - Indicadores divulgados na sexta-feira passada sinalizam uma melhora na atividade econômica. Índice do Banco Central (BC), o IBC-Br, cresceu 0,23% em junho e o monitor do PIB da Fundação Getulio Vargas (FGV) teve o melhor resultado em seis trimestres.
 
Após cair 0,45% em maio, a economia brasileira voltou a subir no sexto mês de 2017, de acordo com o levantamento do BC. O índice de atividade calculado pela autoridade monetária passou de 133,73 pontos em maio, para 134,04 pontos em junho.
 
Entretanto, no acumulado de 2016, a retração é de 5,38% pela série sem ajustes sazonais. Também pela série observada, é possível identificar um recuo de 5,60% em 12 meses. Na comparação entre os meses de junho e do ano passado, houve baixa de 3,14% também na série sem ajustes sazonais.
 
O IBC-Br registrou, ainda, baixa de 0,53% no acumulado do segundo trimestre do ano (abril a junho) na comparação com o resultado do primeiro trimestre, pela série ajustada do Banco Central. Já na comparação de abril a junho com idêntico período de 2015, o resultado do índice foi de queda de 4,37% pela série observada
 
Como de costume, o Banco Central revisou também dados do Índice de Atividade Econômica na margem, na série com ajuste. Em maio, o IBC-Br passou de -0,51% para -0,45%. Em abril, o índice foi alterado de +0,07% para +0,10%. No caso de março, a revisão foi de -0,42% para -0,46%. O dado de fevereiro foi de -0,30% para -0,31% e o de janeiro, de -0,69% para -0,68%. Em relação à dezembro do ano passado, o BC substituiu a taxa de -0,21% pela de -0,23%.
 
Melhor resultado
 
Já o Monitor do PIB da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostrou recuo de 0,2% no segundo trimestre. Ainda assim, este é o melhor resultado desta série em seis trimestres consecutivos. Na comparação mensal, junho apresentou crescimento de 0,47%, em comparação a maio. Foi a melhor taxa registrada nesta comparação desde julho de 2014.
 
"Estes resultados apontam uma clara melhora da atividade econômica com relação ao ano de 2015 ", afirma Claudio Considera, coordenador do indicador da FGV.
 
Das 12 atividades que compõem o PIB, apenas agropecuária (+2,8%), eletricidade (+4,5%), serviços imobiliários (+0,6%) e administração pública (+0,2%) não apresentam taxas mensais negativas contra igual mês do ano anterior, conforme o levantamento da fundação. Os piores resultados vieram de extração mineral (-3,0%), transportes (-3,4%), serviços de informação (-3,7%) e outros serviços (-3,3%).
 
Fonte: DCI


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