Balança do agronegócio marca superávit de US$ 57,57 bilhões

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São Paulo - Um dia depois de projetar novo recorde na safra nacional, o Ministério da Agricultura informou que, entre os meses de janeiro e setembro, o saldo da balança comercial do setor atingiu superávit de US$ 57,57 bilhões.

O resultado, divulgado na última sexta-feira (7), significa elevação de 1,32% sobre a diferença entre exportações e importações obtida no mesmo período do ano passado. No acumulado dos nove meses de 2016, os embarques renderam US$ 67,36 bilhões, enquanto as compras externas somaram US$ 9,69 bilhões.

Novamente, a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) destaca o desempenho dos produtos de origem vegetal entre os que mais contribuíram para o número satisfatório. Apesar da retração de 4% nas exportações do complexo soja, a cadeia segue como carro-chefe da balança, com saldo de US$ 23,36 bilhões. O montante foi pressionado pela queda de 3,4% na receita da oleaginosa em grão, em reflexo à redução de 3,5% no preço médio do produto.

No fim das contas, superavitário, o balanço do complexo soja desacelerou 4% em relação ao saldo de igual intervalo em 2015.

As vendas externas de milho chegaram a US$ 3,13 milhões de janeiro a setembro, 43,8% de aumento na comparação com o mesmo período do ano passado. Em quantidade, a alta foi ainda maior: 52,3% (18,78 milhões de toneladas).

Entre as proteínas de origem animal, o setor de carnes somou US$ 10,74 bilhões nas vendas externas, nos nove primeiros meses deste ano. Quase a metade é de carne de frango, 48,2%. Depois, vem a bovina, 37,7%, seguida pela carne suína, com 9,8%.

Contra o mesmo período de 2015, apenas as carnes suína e de peru cresceram em valor, 12,2% e 1,8%, respectivamente). Em volume, quase todas as proteínas aumentaram, com destaque para a carne suína in natura, que avançou 41,2%, para 474 mil toneladas.

Avaliação mensal

Em setembro, as exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 6,91 milhões, o que representa uma queda de 4,5% em relação ao mesmo período de 2015.

O segmento mais movimentado no mês foi o complexo sucroenergético.




Veículo: DCI


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