Setor atacadista cresce 6,47% no acumulado do ano

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Resultado mantém a média de alta de janeiro a outubro na casa de 7%. Embora a recuperação econômica



demonstre oscilação, a previsão é encerrar o ano com uma leve alta de até 1%.




A pesquisa mensal da ABAD (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados), apurada pela FIA (Fundação Instituto de Administração), mostrou crescimento do faturamento do setor atacadista distribuidor de 6,47% entre janeiro e outubro, em termos nominais. Houve retração nas comparações anual e mês a mês, de -3,47% e -0,29%, respectivamente. O levantamento leva em consideração o faturamento de um conjunto representativo de empresas que fornece números preliminares sobre o setor.



Em termos reais (deflacionados), o faturamento ainda sofre o impacto da inflação acumulada em 2016. Houve queda em todas as bases de comparação em outubro: -2,44% no acumulado do ano; -10,51% em relação a outubro de 2015; -0,55%, em relação ao mês de setembro.
"Era um resultado previsto diante do cenário atual de alto índice de desemprego. Mesmo assim ainda esperamos que o último trimestre, em razão das festas de fim de ano, ajude o setor a manter a média de crescimento acumulado no ano, na casa de 7%, em termos nominais. Por isso, nossa expectativa é de encerrar 2016 com uma leve alta de até 1% no faturamento em termos reais", afirma o presidente da ABAD, José do Egito Frota Lopes Filho.




Sobre a ABAD
Criada em 1981, a ABAD representa nacionalmente o segmento e reúne mais de quatro mil empresas de todo o Brasil. De acordo com os resultados da pesquisa do Ranking ABAD/Nielsen, em 2015 o segmento atacadista distribuidor apresentou queda de -6,8% em termos reais e crescimento de 3,1% em termos nominais, atingindo faturamento de R$ 218,4 bilhões, a preço de varejo. Com isso, os agentes de distribuição respondem por uma fatia de 50,6%% do mercado mercearil nacional, que foi de R$ R$ 431,3 bilhões no ano passado. É o décimo-primeiro ano consecutivo em que a participação do segmento nesse mercado permanece superior a 50%.

 

 



Fonte: Assessoria de Comunicação da ABAD


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