Bovespa fecha em leve alta, mas clima de cautela permanece

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A Bovespa fechou em leve alta na terça-feira (30), com investidores de olho na possibilidade de avanço de reformas no Congresso Nacional, mas com o clima de cautela permanecendo ao longo do pregão em meio à crise política.

O Ibovespa, principal indicador da bolsa, avançou 0,32%, aos 63.962 pontos, após ter recuado 0,51% na véspera. 

 

"De alguma maneira, as coisas vão acontecer e ninguém quer estar de fora, mas ao mesmo tempo está todo mundo com medo porque não dá pra prever nem os próximos dez minutos. Nessas horas o volume se retrai e fica só o daytrade mesmo", disse à Reuters o economista da Órama Investimentos Alexandre Espirito Santo.

 

Na mais recente tentativa de mostrar normalidade no Legislativo, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reafirmou nesta manhã seu "compromisso" com o presidente Michel Temer e garantiu que a Câmara aprovará a reforma da Previdência, enquanto o presidente o Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), assegurou que todas as reformas serão aprovadas.

 

No Senado, um acordo entre senadores da base governista e da oposição adiou a votação do relatório da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para a próxima terça (6).


Destaques do dia

As ações da WEG subiram 3,06%, liderando as altas do índice.  A Vale PNA subiu 1,54% e Vale ON ganhou 1,92%, estendendo ganhos dos últimos quatro pregões. A Moody's manteve perspectiva positiva do rating da Vale, mesmo após ter piorado na semana passada a perspectiva do Brasil, por considerar que a companhia tem algum grau de isolamento em relação à economia do país.

 

A Eletrobras PNB perdeu 2,14%, enquanto Eletrobras ON fechou estável, após decisão sobre a devolução de recursos a fundo do setor elétrico. Petrobras PN recuou 1,55% e Petrobras ON caiu 1,32%, em sessão marcada por queda nos preços do petróleo no mercado internacional.

 

O Bradesco PN avançou 1,59%, enquanto Itaú Unibanco PN subiu 0,31%. Na outra ponta, JBS liderou as baixas do dia com queda 3,9%. As atenções dos investidores no momento se voltam para o avanço do acordo de leniência com o Ministério Público Federal. A J&F, controladora da JBS, informou nesta terça-feira que o escritório de advocacia Trench, Rossi e Watanabe não representa mais o grupo nas negociações com o Ministério Público Federal (MPF) sobre acordo de leniência, após impasse nas negociações.

 

 

Fonte: G1


 


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