Presidente do BC diz que fica no cargo mesmo com saída de Temer

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O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, declarou nesta quinta-feira (28), ao ser questionado por jornalistas em Brasília, que permanece no cargo mesmo com uma eventual saída do presidente da República, Michel Temer, que enfrenta acusações de corrupção por parte da Procuradoria Geral da República (PGR).

 

"O BC é uma instituição que preza de autonomia e é uma instituição que se mantém, continua, olha o médio prazo, o longo prazo, e o presidente do BC está dentro desse contexto institucionalizado onde estamos trabalhando para a economia brasileira e para o país", declarou ele.

 

Golfajn acrescentou que, em sua visão, a política monetária (definição dos juros para buscar as metas de inflação) também se manteria mesmo com a eventual saída de Temer da Presidência da República. Nesta quinta-feira, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou as metas de inflação para 2019 e 2020, respectivamente, em 4,25% e 4%. Essas metas são menores do que o objetivo central de 4,5% fixado entre 2005 e 2018.

 

Já o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, mesmo sem ser questionado sobre o assunto, afirmou que uma das coisas que aprendeu é que não se trabalha sobre hipóteses.

 

"Não vamos ficar aqui em um clima especulativo. Estamos cumprindo nosso mandato e trabalhando com total foco na economia e vamos continuar a fazê-lo. Compete ao presidente da República nomeação de seus ministros, não só aqui presentes, como quaisquer ministros. Evidentemente o pressuposto de que estando no cargo, cada um está fazendo o seu trabalho o melhor possível para o pais", acrescentou ele.

 

 

Fonte: G1

 

 


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